Cabeça veio pra Correa atraves de seu parceiro e futuro cunhado Zé Franguinho. Jogava um futebol até que razoável e integrou a nossa equipe do Sparta, pena que o peso de sua cabeça não o deixou ir mais a frente pois o seu peso comprometia o equilibrio (brincadeirinha).
O Kibe, com sua linha mais rebuscada, nos envia o seguinte relato sobre o aniversariante do dia
05 de junho.
Marquinhos “Cabeça” chegou trazido por Zé Franguinho; morava na Praia do Flamengo, e chamava a atenção pelo seu jeito de ser. Amigo. Sempre solícito. Fazia amizade fácil e por isso chegou na turma pra ficar. E não sei se isso foi bom ou ruim pra ele. Pois entrou de cabeça (sem trocadilhos, por favor) nos costumes
barísticos e etílicos da galera. Seu futebol, de dribles miúdos, característicos do futebol de salão - me parece que jogava na ACM - fez com que se integrasse ao nosso time...Mas não me lembro de vê-lo jogando no Vera Cruz.
Hoje casado com Leila, irmã de seu dileto amigo e agora cunhado, o vejo sempre nas fotos dos Encontros. Pena que não pode ir na Paella. Mas em breve nos veremos, meu irmãozinho.”

Bibaca foi comedido ao falar de nosso confrade, aniversariante do
dia 6 de junho.
Dom Narina Beto foi um cara mais presente na Galera, até porque os seus vacilos tipo vidinho, interruptor oceânico, só não foram sucessos absolutos porque o Dom Capi era insuperável: “são apenas dois leão”, referindo-se as estátuas do hotel Novo Mundo, ou então, “tomar milk sheilk” seria algo como “pegar alguma novidade coletiva de transporte” e outras mais que merecem ir para um livro de causos.

Já o Kibe nos revela um segredo de juventude ao falar do amigo.
Beto. Bicanca, Macaca (sei lá de onde veio esse apelido) – codinomes de
Carlos Alberto Marques Teixeira, amigo velho, ao qual me solidarizei ao “derrubarmos” uma garrafa de Run Merino branco....Creeeedo! Que horror! Mas foi um motivo que hoje podemos revelar sem vergonha. Ele chorando pela Silvana e eu pela Jane. Os dois sentados na varanda lá de casa, no 131. Por isso, nunca mais bebi desta coisa...que Rose me perdoe, mas acho que nem o Run cubano dá pra encarar.
Dia
14 de junho mais um confrade aniversaria e Bibaca assim comenta:
Quanto ao
Armando Qq, sempre foi um cara muito recatado até porque não participava de nossas incursões pelos bares da vida. Fazia parte de uma

turma mais velha e diga-se de passagem, não era um amante da vida notívaga. Não curtia o Mourisco (Portela), General Severiano (os Bailes) nem viagens em excursões com a turma. Não sei se depois que eu sai do bairro ele mudou, e lá se vão 24 anos,
O relato do Kibe confirma o comportamento do homenageado.
Armando Prieto Dourado. Com este nome de Condomínio da Barra, Armando faz parte da turma mais...digamos....conservadora da rapaziada. Não era e não é de freqüentar botecos, mas há tempos sei de sua persistência em nos reunir. Conseguiu reunir alguns – Amaro, Frango, Maurício, Eu (uma vez) e acho que só. Mas agora, nosso grupo aumentou e vejo que seu objetivo foi alcançado.
Frango o chamava de “Quaquac”, por achar ele parecido com Tio Patinhas...acho que era isso. Mas não era pelo dinheiro e sim pelo seu jeito físico. Que me perdoem os historiadores, mas não vejo semelhança. Mas como apelido às vezes surgem do nada, também foi ao nada que este se foi. Parabéns Armando.
O mês de junho nos reservou uma homenagem especial. Uma amiga de grandes predicados irá comemorar seu aniversário no
dia 27 e os generosos elogios são mais do que verdadeiros. Bibaca, quase um primo, não poupa palavras.
Por falar em
Isabel, tenho um carinho muito grande e a considero como prima, pois a familia dela que me adotou ainda na fase do colégio primário, aquele famoso e já demolido Rodrigues Alves, ao lado do Palácio do Catete. Eu estudava com o primo dela, Jaime, que morava na Correa de baixo. Ele foi embora muito cedo para os US e hoje é cidadão Americano.
Com a sua ida para os estates assumi o posto de primo. Quando garoto íamos muito nos finais de semana e até férias, para a casa que eles tinham em Nogueira/Petrópolis. Seu falecido pai, seu Roberto (Come Onça), sua mãe D.Inéz, sua irmãs Verônica e Claudia, sempre me trataram muito bem, ao ponto de uma vez eu ter que me refugiar nesta linda casa da região serrana devido a um probleminha numa partida de futebol no Campeonato de Peladas do Aterro, jogando pelo Ordem e Progresso, pois no final de um jogo contra o time dos Fuzileiros Navais, depois que o zagueiro deles ter me casado o jogo inteiro, veio tirar satisfação comigo e eu dei uma cabeçada no nariz dele, pode imaginar o que aconteceu, me refugiei por uns 4 dias para fugir do flagrante.
Izabel sempre foi diferenciada das minas da sua idade, pois possuía uma grande protuberância glutea (bunda) e chamava atenção de todos, principalmente dos mais afoitos. Namorou por muito tempo (anos) com o irmão do Amaro, Luis Paulo, que não tenho tido muito contato.
Na sua infância, o que me vem a cabeça nesse momento, foi sua festa de 15 anos no Fluminense. O pai dela não queria deixar que participássemos da festa por causa de nossos cabelos compridos, black power e outras cositas mais, como as roupas, por exemplo. Resolvido esses poréns, nada nos impediria de participar. Problema resolvido, todos de terno, como se aquilo poderia ser um terno. Paletós de uma cor, a calça não tinha o que combinar e muito menos a gravata. Mas moda é moda, e por falar em cabelo, como fazer? quem tinha cabelo grande escondia pra dentro do paletó e quem tinha black tinha que pentear bem.
Porem o grande lance é que teríamos que entrar na igreja pois nós todos fomos convidados e intimados para sermos “damos de honra”. De um lado da igreja, nos primeiros bancos, lá estávamos de um lado e do outro, as meninas, pois bem, quando o padre começou a falar o tempo foi passando, os sapatos começaram a apertar os pés, a roupa a incomodar, os cabelos começaram a secar e tudo voltando ao normal. Os cabelos compridos começaram a cair por cima dos ombros, os blacks tomaram o seu lugar de origem e o padre para agradar, diz uma linda frase:
- Izabel Cristina vc aqui hoje nesse dia tão especial, ladeado por essas lindas meninas e esses jovens lindos e cabeludos..., pronto, seu Roberto quase teve um troço, fora isso a festa foi maravilhosa até a hora de voltar pra casa, nosso grande, que Deus o tenha, J. Bezzera da Silva (Zé Augusto), era o motorista do seu Roberto e a galera veio de Veraneio totalmente lotada pelas ruas do bairro na maior zona. E viva a nostalgia, parabéns a todos os aniversariantes do mes de Junho, principalmente a minha Prima Isabel.
E nosso amigo Kibe complementa a homenagem:

Recebi a incumbência de escrever a respeito de alguns amigos do mês de junho. A princípio, o que me parecia uma coisa fácil, pois não precisaria escrever muito, tornou-se uma tarefa difícil, pois as imagens surgiam aos montes, em flashes, como nos filmes franceses de vanguarda dos anos 70 – muito chatos por sinal. Mas não é sobre isso que tenho que falar.
Três amigos e uma menina, com quem tive pouquíssimo contato pessoal, muito embora o visual sempre foi impossível de não apreciar. Era mais nova do que nós, e nem sempre esteve em contato conosco. Lembro-me da vigilância de sua mãe e da simpatia de seu pai. Com um sorriso sempre franco quando nos encontrava no boteco de D. José (leia-se Rocé) de Los Pentellos Vierdes; ao lado da barbearia do Seu Monteiro.
Isabel. Esse é seu nome. Que a pouco descobri ser empresária de biquínis com site e tudo. De olhos verdes, e um sorriso generoso; morena, com um derriére que chamava a atenção da rapaziada.....suspiro e continuo a escrever. Interessante os caminhos que nos levam a distâncias longínquas e de repente temos que recordar de detalhes que em nossa adolescência eram tão fáceis de descrever. Hoje, pelo que sei e sei tão pouco, Isabel já é mãe e faz aniversário neste mês de junho. Apreciadora de charuto – se é que só foi aquela vez – e nada a ver com nosso amigo Marco Reis, chamou-me a atenção e desde já faço o registro de meus votos de pelo menos mais 50 anos de lucidez e saúde a você.
Para fechar o mês de junho, descobrimos mais duas meninas para receberem nossos parabéns.
A de maior idade conheci faz pouco tempo mas parece que nossa amizade é de longa data, o que sempre acontece quando os amigos de amigos nos são apresentados e se tornam também nossos amigos. Parabéns para Tereza “Frango-Juca-Melão” Cristina, que aniversaria no próximo dia 29, com certeza sob os auspícios de Juca Melão e sua banda.
E até julho, de preferência com a participação de novos colaboradores para as homenagens aos aniversariantes da vez.