domingo, 12 de março de 2023

Pequena história de Serginho Pequeno

No mês de março temos duas presenças especiais, nossas queridas mamães Dilzamar, matriarca da turma de Dellaney e Cia., e Jacy, de nosso amigo e parceiro Kibe, só isso já tornaria o mês especial, mas tem um algo mais, Dª Dilza tem a companhia de seus filhos Antero e Catarina e Dª Jacy do filhão, Kibe.

Os PARABÉNS para os nascidos no mês de março, o primeiro mês da primavera, mas que já foi o primeiro do ano, e homenageia Martius, o deus romano da guerra. São eles:

                       02 - ANTERO

03 - SANDRA PEDERSOLI (ROSE prima)

07 - KIBE

08 - SÉRGIO PQNO

08 - D. DILZAMAR (DELLA e irmãos)

08 - Davi  (neto nº5 de KIBE)

09 - CATARINA

10 - JORGE CACHÓRROS

13 - MILORGE

13 - D. JACY  (KIBE)

13 - Márcio PEDERSOLI

19 - BREKELÊ

27 - LÚCIO CHEIO DE PULGA

27 - MÁRCIO MELO (do Zé da Quitanda)




E o escolhido para representar março é um guerreiro que recebeu o apelido de Pequeno, mas que desde cedo mostrou ser grande na batalha e na determinação ao ponto de chegar e vencer na Bahia, apesar de que o povo conta algumas histórias de batalhas perdidas que vamos deixar para conversar em nossos Encontros.

D&K: - Serginho vamos começar do início.

PQNO: - Para começar esse apelido foi dado na Geral, pegou e gostei. Meu nome é Sergio Gonçalves dos Santos, apelido Pqno. Sou Carioca, nascido na Bento Lisboa e moro em Salvador/Ba. Tive um irmão com Síndrome de Down, Paulinho, que faleceu com 53 anos em 2015 em Teresópolis/RJ. Cheguei na Correia Dutra em 1964, com 5 anos, vindo da Buarque de Macedo, Arthur Bernardes, Laranjeiras e finalmente Correia.

D&K: - Como foi sua saída da Correa Dutra?

PQNO: - Sai em 1982 sendo transferido pela empresa que trabalhava para São Paulo e vindo parar em Salvador/Ba, pela mesma organização, em 1987, onde estou até hoje, 2023.

D&K: - Tem muita gente que não se lembra de você, conta um pouco de sua história.

PQNO: - Minha história na Correia foi de muita alegria, educação e formação. Amigos tive as centenas, andei muito, Silveira, Ferreira, Correias, Buarque e Dois de Dezembro. Como minha mãe me apertava para o estudo, tive muita sorte, comecei pelo Rodrigues Alves e fui parar no Colégio Aplicação da URFJ na Lagoa. Aí comecei outro ciclo em minha vida, pois comecei a andar com uns playboyzinhos do Jardim Botânico, Gávea, Leblon e Ipanema. Mas minha vida mesmo foi na Correia, onde tive o privilégio de andar só com os loucos: Zeca e Nelsinho, Leo, Claudinho Gordo, Xinzinho, Chiquinho, Brasil, Dellaney, os irmãos Peloso, Sergio Falcão... nossa..., vi e vivi muita coisa. A revolução de 1964, a invasão da UNE na Praia do Flamengo, a taça da Copa de 70, a visita do PAPA.

D&K: - Tá ficando bom...

PQNO: - Era uma galera da zorra, Dellaney, Brasil ,  Georgette,  Jorge Chinzinho, tinha outra mina que não lembro o nome, mas gotosíssima,  Chiquinho ...e por aí vai. Era muito bom. Ah! Tinha o Barbicha, lembra??? Ele mudou para Ipanema e deu uma festa da zorra, tinha até TV COLORIDA, rolou um Pink Floyd, noooosssa, muito álcool e mulher bonita, não sei como cheguei, fiquei e sai. Muuuuiiittooo bom. Vocês eram mais velhos, aí comecei no álcool e até nas drogas. A culpa foi de vocês, eu era o PQNO. Ia muito para Geribá, lá rolava altas ondas. Fiz surf até os 18 anos de minha vida, mas as melhores ondas são de Saquarema. Eu lembro também do bar no final da Correa de cima, foi ali a primeira vez que fiquei bebu, com 13 anos de idade. Cheguei em casa minha mãe me deu uma surra. Nunca mais voltei lá. Tem uma porrada de fotos naquele arquivo do Zé. Eu era muito jovem para me meter com aquela gente, neste caso, vocês...

Rapaz, era muito bom. As vezes estou em um cliente, no dentista, ou em qualquer lugar, e abro no grupo, começo a rir sozinho e neguinho (opa não pode mais falar isso), fica perguntando se tô ficando maluco. É não, é que o nosso grupo é muito bom. Aproveito pra matar as saudades. E como disse o PQD, esse grupo é uma terapia.

Lembro também que fui no casamento do Espada Chim, teve violino e um toldo/barraca só da  Correa, ele tinha ganho na loteria. Foi massssssssa. Cheguei bêbado, drogado.

Segundo o Rivelino, o Klerton Espadachin ganhou na Loteria Esportiva com mais dois ganhadores apenas e ficou metido pra caralhow, virou outra pessoa, desconheceu os amigos de verdade, mas isso é papo deles.

D&K: - E as namoradas?

PQNO: - Namoradas? Nossa, passei o rodo na geral. Era bem conhecido nesse ramo. Uma das mais belas foi Denizinha, do Aerton da Buarque, que tomei. Kkkkkkkk. Foram tantas que acabei me casando com 18 anos, com a Rose Pedersoli, e tivemos uma filha, minha princesa Fabiana, que vive na Europa a muitos anos. Vivi e casei mais 3 vezes com, Nilza, Tereza e Andreia, voltando para Tereza que estou até hoje. Tenho 4 filhos. Fabiana/Bruno/Paulo Cezar/João Victor.

D&K: - E a vida profissional?

Pqno: - Trabalhei desde cedo, fiz faculdade de ADM pelo Anglo Americano, passei na FMU de São Paulo, e me formei como Corretor de Seguros por uma Faculdade renomada aqui em Salvador, a UNIFAX. Fiz o curso de Corretor de Seguros e acabei tirando minha SUSEP. Hoje sou um profissional liberal e também presto serviços ao Detran/Ba, me preparando para a aposentadoria.

D&K: - E agora uma mensagem para o Grupo.

Pqno: - Cheguei ao grupo, por Zé Drinks, e esse grupo é uma das válvulas de escape do dia a dia. Dou muita risada, troco informações e me divirto muito, acabo matando as saudades do meu Rio de Janeiro.


Valeu meu amigo Serginho Pequeno, agora já pode voltar para as suas baianas de acarajé, mas cuidado com o tacho e não guarde nada no porta-mala porque pode não dar certo. Quem avisa amigo é.


ET:  Uma ótima notícia de última hora, o nascimento do quinto neto de nosso amigo e parceiro Kibe. PARABÉNS para Davi, que seja muito feliz em sua caminhada. Tmj.