sábado, 19 de dezembro de 2009

Novembro ainda não acabou ...

Realizamos um de nossos melhores Encontros, estamos perto do Natal, mas ainda faltam os PARABÉNS para nossos confrades que aniversariaram em Novembro. Como sempre, é bom lembrar que alguns nomes poderão faltar e até mesmo é provável encontrarmos datas trocadas, mas nada que não seja possível corrigir, afinal Drinks&Kibe espera ficar por muito tempo ao lado da Confraria da Correa Dutra.


Em Novembro, logo no dia 1º, damos os parabéns para Ricardo de Moraes, Pesquisador e Produtor Cultural, mais conhecido como Pirulito ou Magrinho. Gente “muito fina”, em todos os aspectos, depois de algum tempo foi localizado no Simpatia é Quase Amor, onde participa da Ala dos Compositores e mais recentemente, no “Bode Cheiroso”, um barzinho das antigas (“pé-sujo”), perto da BR-Petrobras, onde “de vez em quando” a gente se encontra para uns drinks.


Antes dos parabéns ao Magrinho, não canso de pedir-lhe desculpas pelo pequeno acidente em sua casa, numa tremenda feijoada que após alguns drinks e muito feijão, acabei por presentear seu cachorrinho, que passeava pela sala, com um potente “jato de excesso estomacal” que o deixou desnorteado, assim como os presentes, que delicadamente me trancaram no quarto. Parabéns Magrinho, pode marcar uma nova feijoada para comemorarmos seu retorno ao nosso convívio, prometo que em cima de cachorrinho, nunca mais.


Charuto, ou melhor, Marco Reis, nosso Diretor-Gerente-Produtor da TV CD – TV Correa Dutra, apagou suas velinhas no dia 11. Apesar do pouco contato, Charuto faz parte ativa do Drinks&Kibe e tem demonstrado um gosto refinado na programação da TV CD, que pelo seu empenho em muito breve estará lutando pelo IBOPE com as co-irmãs, principalmente com a do “plim-plim” que já deve estar se sentindo incomodada. Parabéns Charuto e nossos votos para que se mantenha sempre acesso.


Parabéns para Renato, ou melhor, Renato Drinks, meu sobrinho e também filho do Byra, que aniversariou no dia 2. Para o jovem Diego, que fez 2 anos no dia 10 e Fabiana, 31 anos no dia 20. Ele é o neto querido de nossa Embaixatriz na Europa, Rose Pedersoli, para quem nós mandamos um beijão com muita saudade, e ela é a mãe de Diego, filha da Rose com Serginho Pequeno, que hoje vive e curte a Bahia de todos os santos. Saudações tricolores para nosso amigo e confrade.


Fechamos os parabéns aos dependentes com a linda Juliana, que no dia 24 completou 10 anos. Ela é o xodó, estímulo e alegria de nosso Kibe e sua família.


Mas para novembro reservamos um parabéns especial, para um amigo especial, que infelizmente já passou para o andar de cima, José Augusto Bezerra de Lima, que se aqui estivesse, com certeza não deixaria passar em branco o dia 28 de novembro.


O Zé foi protagonista de muitas aventuras, diversas histórias e para todos nós, um cara que viveu até seu limite. Saiu de nosso convívio terreno para viver, para sempre, em nossas mentes e corações.


Agora junto ao grupo, pedimos à Kátia, grande amiga e ex-namorada nos bons tempos, para que deixasse registrado uma pequena lembrança, o que ela fez com muito carinho.


“Falar do Zé, um cara que foi e sempre será muito especial. Além de ter sido meu namorado, foi também um amigo o qual sempre pude contar.
No dia 28 de novembro desse ano, se estivesse aqui estaria fazendo 56 anos. Tivemos vários momentos legais, viagens, festas . Em algumas festas divertia a turma sendo o nosso d.j, colocava todo mundo na pista para dançar .


Amizade era muito importante para ele, gostava de ser sempre muito prestativo, um grande amigo.
Peço a vocês que me ajudem, para que esta homenagem fique muito bonita. Pois como vc falou, um cara como ele, existe muita coisa para ser dita.
Um grande beijo a todos vcs amigos da Correia Dutra.”



E para fechar, ninguém melhor do que o Kibe, amigo de longas datas, da juventude e de muitos drinks, além de conhecedor profundo das manias e gostos de nosso amigo.



O Rio de Janeiro tem por uma de suas excelências, o jeito carioca de ser. A malemolência, o sorriso e o bom humor do carioca está sempre pronto a conquistar novas amizades e a superar qualquer desavença que haja com quem quer que seja. Assim somos nós e assim era nosso querido amigo Zé Augusto; ou como agora o chamam, dando-lhe uma distinção no trato nominal: José Augusto Bezerra de Lima.


É um dos filhos do carnaval (façam as contas...), pois nascido no mês de novembro, não se podia esperar outra maneira de ser, do Zé, que não fosse a irreverência e a alegria. Fugindo um pouco da característica dos nascidos sob o signo de escorpião (que possuem personalidade intensa e profunda, por vezes são dominados pelo ciúme excessivo, talvez por ser um dos signos mais sexys do zodíaco. Meno male. Talvez o Zé estivesse mais sob o domínio de Sagitário. É um dos signos mais exploradores e viajantes do Zodíaco. Está sempre preparado para enfrentar os obstáculos e correr riscos, mas ocasionalmente acabam perdendo o controle. São otimistas, extrovertidos e entusiásticos. Mas se pensarmos bem, o Zé talvez, estivesse sob a influência dos dois ou de três...ou sei lá....O Zé sempre nos surpreendia. Com suas “tiradas” geniais, suas expressões e frases antológicas tais como “cabeça de peixe”, referindo-se a um sanduíche morfético, que vendia em um boteco imundo, lá de Botafogo, onde bebíamos creme de ovos com vinho quinado, antes de ir para o ensaio da Portela.



Zé era “mérmão”; denominação justa a quem tinha o livre trânsito por onde quer que fosse. Não conheço inimigos do Zé. Se os teve, silenciaram-se e guardaram para si esse sentimento de desafeto. Possivelmente algum namorado puto, por ter perdido sua namorada para aquele Casanova tupiniquim, mas não soubemos da existência de tal fulano. De qualquer maneira, não faria parte de nossa história, quando muito, seria apenas um figurante deste enredo carioca. Axé Babá Zé! Onde quer que voce esteja. Parabéns pelo seu aniversário e aos tantos os amigos e amigas nascidos em novembro e dezembro (filhos do carnaval e da semana santa), que só poderíamos pensar em um texto único para este final de ano.


Que o Rio de Janeiro, possa sempre ter como referência, pessoas como voces, amigos e amigas que tal qual um talismã, têm na amizade uma ligação sincera com todos nós.”


E como as fotos falam mais do que mil palavras, a Kátia nos enviou estas, algumas inéditas, e que dão um colorido especial para nossa homenagem:

(por ordem de chegada)

Foto 1 - Búzios, na casa do Barba na praia de Geriba, carnaval de 84. Na foto Zé, Kátia e Taninha.
Foto 2 - Búzios no mesmo carnaval, eu e o Zé. As outras garotas eu não lembro.
Foto 3 - Jogo das bonecas em 31 de dezembro de 76, da para ver que tem muita gente ai: Bezerra de Lima, Kibe, Milorge, Maurinho, Moita e acho que os irmãos drinks também.
Foto 4 - Casa do Derzemar em Araruama.
Foto 5 - Zé em alguma viagem.
Foto 6 - Opala Azul, carro do Bezerra. E acho que atras é o Robson Pirata.


Um até breve, Zé Augusto Bezerra, um dia, quem sabe, não estaremos todos juntos novamente, para novos drinks e outras aventuras.


sábado, 28 de novembro de 2009

...tá ficando pequeno...

O início, para variar, foi num barzinho do Centro, mesas coladas, música nos ouvidos e aquela conversa fiada e salutar. Éramos uns 6 ou 7, mas valeu para marcar um novo encontro no ano seguinte, e dessa forma já se vão 12 anos de Encontros ininterruptos coroado pela alegria de ontem, em nosso Encontro de 2009.

Sabemos que muitos gostariam de estar presentes mas por diversos motivos não compareceram. Alguns trouxeram a família, talvez para garantir que o Encontro com os amigos seja de verdade e não uma fugida daquelas. E não vamos lamentar as ausências, vamos respeita-las e festejar a presença dos responsáveis senhores e senhoras, alguns com o salvo conduto de filhos e principalmente de lindas filhas.

A escolha do local, para variar, foi fruto de polemicas ao longo do ano. Ficamos muito tempo no Planalto, um lugar excelente, amplo, mas o choppinho saía caro. Tentamos na Pedro Américo, num barzinho perto do Largo do Machado, um pé-sujo melhorado mas muito pequeno. E no ano passado, Gofran, nosso Vice-Presidente, nos levou ao Baixo Gago, que para muitos seria o lugar ideal. Refrigerado, tiragostos diversos, cerveja e cachaça, o problema era a música ao vivo que competia com nossa conversa, sempre em bom tom, principalmente com o Amaro e o Byra, extremamente sensíveis ao barulho, e com o vozeirão de Mário Neves, sempre pronto para ensaiar uns sambinhas.

E após intensa discussão, com a participação efetiva e democrática de vários membros da Confraria, após os prós e os contras, e para alegria de Sérgio Falcão e outros, a Diretoria optou pelo Catete Grill, mas que “...tá ficando pequeno...”, mesmo porque, alguns de nossos companheiros, como por exemplo, Walter Curi e Qualirinha, ocupam pelo menos o espaço de umas quatro ou cinco cadeiras, e pelo visto a tendência não é diminuir. Ainda bem que o Robertão ficou em outra mesa, por sinal bem acompanhado de uma loirinha, que não nos apresentou, e de uma bichinha, que dispensamos a apresentação.

Betinho Chahahahaira, nunca sei quantos “as” tem no seu nome, foi o primeiro a chegar. Aposentado, residente alguns quilômetros de nossa Correa Dutra, fez questão de nos apresentar Letícia, de muito nossa amiga de Orkut e dona de um sorriso sem igual. Parabéns Betinho pela linda filha e parabéns Letícia por ter um pai que mora em nosso coração.

O Velho Derze trouxe o Dudu, mas parece que não tinha os drinks que ele queria e foi obrigado a sair cedo, mas o pai voltou aos amigos para ficar até o último gole, aliás, penúltimo, o último fica para depois.

Chegou de Macaé, Gaguinho e sua tropa. Infelizmente o jovem senhor não veio trajado adequadamente, mas como é amigo “a gente tolera”, apesar dos protestos da “cachorrada” que prometeu “volta”. Para compensar, Sérgio Maluco vestia um lindo modelo tricolor, de cores fortes com um belíssimo escudo do Fluminense que ofuscou claramente o “modelito” do Gaguinho. Salve Serjão e saudações tricolores.

Não podemos deixar de registrar a presença de Zé Guilherme, um amigão que morou por muito tempo na Bélgica, mas que está de volta e demonstrou ser também um apreciador da verdadeira cachaça, que graças ao Conselheiro Dellaney, incansável batalhador de nossa cultura, conseguiu num armazém por perto, umazinha para complementar nossa reunião. Afinal de contas, só chopp não dá e o local infelizmente ainda não está bem preparado e nos ofereceu apenas aguardentes industriais que pouco servem para caipirinhas. Agora estamos exigentes. Registre-se também que o Della se apoderou, na mão grande, de um pequeno álbum com fotos nossas que iria ser sorteado entre os presentes. Mas ele merece, está em boas mãos.

Outros novos companheiros se fizeram presentes. Bibaca e sua conhecida bocarra, cada vez mais marcante, e Guiomar, que não o via para mais de 30 anos.

E tem mais. Dr. Antero, elegante como sempre, veio acompanhado de Verônica e de nossos sobrinhos Renan e Gigi, figurinhas certas em nossos Encontros.
O carecão do Milorje (acho que se escreve desse jeito, se não for, vai assim mesmo), que parece competir com o Marquinho Cabeça, também veio com sua esposa e filha, uma linda jovem, que para a alegria de nossos olhos não puxou o pai em “nadica de nada”.

Cachórros e Estelinha foram os anfitriões de Gaguinho e família, e pelo visto rolou muita fofoca por aquelas bandas. Aliás, não faltou conversa para Miltinho, que reapareceu depois de algumas ausências, Zé Franguinho e Tadeu, presença certa nos Encontros, Ulisses, outro estreante nas reuniões e Xinzinho, ou melhor, Professor Jorge, soa estranho mas é verdade.

Do outro lado, Beto Narina, cada vez mais forte, chega um pouco atrasado junto com nosso craque Chiquinho, cada vez mais calvo, e para relembrar um pouco mais de nossas glórias no aterro, ninguém melhor do que um visitante ilustre, Carlinhos Bombril, outro cracão dos velhos tempos.

Os irmãos Zeca e Nelsinho chegaram animados, principalmente Nelsinho, garoto esperto, com óculos de grife, que no fim de festa, para nossa alegria, nos levou até Niterói em seu carrão, tão veloz que nem vi chegar em casa, acho que os Drinks fizeram algum efeito.

Agora, fica o convite especial para a Reunião Extraordinária a se realizar no dia 30 de dezembro, com a presença confirmada de nossos Representantes de Brasília, Paulo Godá e Kibe. Está decidido que será no Centro do Rio, mais animado pelas festas de final de ano, mas o local ainda não está definido pois surgiram várias sugestões que precisam ser analisadas, afinal de contas “...ta ficando pequeno...”, mas sempre vai caber mais um amigo.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ATA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 11/11/2009

Aos onze dias do mês de novembro do ano de dois mil e nove, devidamente convocados por edital, os confrades ou procuradores que assinaram o livrode presença (infelizmente perdido) reuniram-se em Assembléia Geral Extraordinária, em local secreto e ignorado, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1- Encontro da Confraria - Local e Horário. Às dez horas e vinte e dois minutos, o Presidente cumprimenta os presentes,agradece a presença e comunica que a Assembléia está aberta. A seguir é eleito pela unanimidade dos presentes, para Presidente da Mesa, o Sr. JDrinks, que convida para secretariar a reunião, o Sr. Frango Del Macumba. Após os drinks iniciais, o Sr. Presidente passa à Ordem do Dia. Convoca os presentes para os drinks, digo, a leitura das Propostas para definição do local e horário do ENCONTRO de 2009, sendo apresentado os seguintes locais: PLANALTO, BAIXOGAGO e CATETE GRILL. A Comissão composta pelo Sr. J Drinks e o Sr. Frango Del Macumba, após várias considerações e sempre com o apoio dos presentes, avaliou cada uma das Propostas, considerando vantagens e desvantagens e colocou em votação, sendo vencedora pela UNANIMIDADE dos presentes, o CATETE GRILL (bebe 3 paga 2 choops), no próximo DIA 27 de NOVEMBRO, SEXTA-FEIRA, pontualmente a partir das 18 horas, ou do horário que os Srs.Presidente e/ou Vice-Presidente chegarem. Após os drinks comemorativos à decisão, os Srs J Drinks e Frango Del Macumba, Presidente e 1ºVice-Presidente para o exercício de 2010, como previsto em Assembléia anterior e de acordo com os ASD (Atos Secretos e Destruídos) de nº 1,2,3,4 e 5 oriundos da Reunião de Teresópolis com o 2º Vice-Presidente para Assuntos Genéricos e Esporáticos, Ilmo. Sr. Marechal Sveirovsky, receberam merecidos aplausos e vários drinks em reconhecimento ao brilhante trabalho desenvolvido, assim como na democrática gestão que ambos fazem questão de manter. Em seguida, o Sr. Presidente, confirmou para o dia 30 de DEZEMBRO de 2009, em local a ser confirmado, no horário de sempre, a Reunião Extraordinária com a Delegação de Brasília, e que conta com a presença de os Confrades que neste dia (ou melhor, noite) estiverem em condições sóbrias para o evento e agradeceu a presença de todos (os drinks) em mais uma concorrida Assembléia. E para constar, eu, Frango Del Macumba, Secretário da sessão, às dez horas e vinte e três minutos, lavrei a presente Ata, que vai assinada por mim e pelo Exmº e Magnânimo Sr. J Drinks, Presidente da Assembléia (pois ninguém é de ferro).
Frango "Juca Melão" Del Macumba
Secretário
J Drinks
o Presidente

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Outubro e um Parabéns Especial

Antes de Outubro, nos faltou comemorar um aniversário muito especial. No dia 28 de setembro, Drinks & Kibe comemorou 1 ano. São lembranças, comemorações, muito papo e a alegria de ocupar um espaço para registro da história de uma grande turma de amigos, a Confraria da Rua Correa Dutra e seus Arredores. Parabéns para todos nós.

Para Outubro, um parabéns diferente, cheio de prosa, fruto de um diálogo entre Drinks e Kibe:

(Kibe)
Primavera, estação de lindas flores,
as quais me encanto e me cubro
agora em novo mês
abriram-se as portas de Outubro....

Roxo, rosa e amarelo
são cores comuns que vislumbro.
Tem branco, lilás e carmim
e um vermelhin bem rubro.

(Drinks)

Nas cores fortes de Outubro
Falta o verde amazonense,
Que junto ao branco e ao rubro
Me faz lembrar o Fluminense.

Mas sem querer discussão,
nem falar em divisão,
deixa que eu descubro
quem aniversaria em outubro.

(Kibe)
Havemos de tê-los aos montes

De certo a busca é fecunda
Amigos não hão de faltar
Pois o que não falta, abunda

De tantos tenho saudade
Há tanto porém não os vejo
E agora nessa nova idade
Felicidades, é o que desejo

Moita, Rose, Santa e Godá
De certo, amigos tão raros;
Tem PQD, Tuta e Peninha
E é claro que tem o Amaro.

(Drinks)
Por aqui, todos presentes,
Felizes e unidos com a gente;
Aguardam nossa mensagem
Pra manter essa corrente.

Aos amigos de outubro,
Um parabéns diferente,
Na forma desse repente
Com uma certeza na mente
Por tudo que nóis sente
Estamos todos contentes.

Passo a bola, agora Kibe
Que melhor sabe rimar.
Pois se assim continuar
Vou rimar Tuta com Moita,
E Santalucia com Godá.

Vou fazer Amaro dançar,
O PQD vai voar.
Peninha não vou nem falar
E a Rose, prefiro não comentar.

(Kibe)
A festa se faz presente
Neste mes de primavera
Dançam todos, toda gente
Parabéns a essa galera

Esperamos com certeza
que esta data se repita
por muitos e muitos anos
numa alegria infinita

Beijos e abraços aos amigos
Sáude, paz e prosperidade
Desejam Drinks&Kibe
Por toda eternidade.


Mas antes de fecharmos vale um registro especial. Uma mensagem de carinho e amor para dar os parabéns a um de nossos amigos mais queridos:

Esse cara que vocês chamam de Betinho, eu chamo de Betão, Tiranossauro Rex e umas outras coisas que eu não posso dizer aqui...
É um sujeito que tem coração de passarinho, pois se emociona muito fácil e quando feliz abre um sorriso largo e gostoso que empolga quem estiver ao lado.
É só pedir para ele contar algo sobre sua vida que começa a falar de suas aventuras de PQD e seus saltos em plena Selva Amazônica.
É um excelente pai, ótimo filho e um marido que toda mulher desejaria ter ao lado.
É um fiel amigo porque quando ama alguém pode ter a certeza que será para vida inteira. Quem for amigo do Betinho PQD pode ter a certeza que pode contar com ele sempre, principalmente, ter uma palavra amiga e um ombro vindos dele...
Mas, meu amigo, se pisar em seu calo ou mexer com alguém que ele goste com certeza terá uma bela encrenca pela frente pois tem o pavio curto!
O Beto, que nasceu Uberto Olsen, é sutil como um paquiderme e especial como a estrela mais brilhante que Deus colocou no céu em noite de lua cheia!


Profª Rita Alonso (RJ)

sábado, 17 de outubro de 2009

AME SEU INIMIGO

O Byra nos encaminha um texto bastante interessante, assinado por Vasco Pereira de Oliveira, e que é muito pertinente para nossos propósitos quando nos deparamos com alguns probleminhas. Vale a pena ler e refletir.

Ame seu inimigo, abrace-o fortemente, com as duas mãos, de preferência na altura do pescoço e aperte, aperte muito, com bastante força até que ele perca a respiração, até o último estertor da morte.
Tenha sempre inimigos de estimação e alimente-os com o seu ódio. Um inimigo só sobrevive com muito ódio, o dia em que você parar de odiá-lo ele deixará de ser seu inimigo.
Reze por seu inimigo. Reze para que ele tropece na calçada e arranque a unha do dedão, que o dedo infeccione, ele seja internado e que o hospital não seja lá muito preocupado com assepsia (quem sabe uma infecção generalizada. ..).
Acenda uma vela para seu inimigo. Primeiro amarre-o numa cadeira, acenda a vela embaixo de modo que o fogo comece por sua (a dele) bunda e que ele sinta cheiro de carne queimada antes que as chamas atinjam suas narinas.
Torça por seu inimigo. Torça o pescoço, se for possível, mas se não tiver chance, torça para que ele não se reproduza. É muito comum esperarmos vários anos para que ele morra e depois ainda ter que agüentar o inimigo júnior e o inimigo neto.
Vote em seu inimigo. Vote para que ele nunca se eleja para nada. Eleja-o você como seu maior inimigo.
Nunca tente transformar um inimigo em amigo. Ele se aproximará de você, perscrutará sua alma e trará à tona seus defeitos. Um dia ele o trairá, pois sua (a dele) vocação é ser seu inimigo.
Deseje sempre que seu inimigo suba na vida. Alto, bem alto. Dizem que quanto mais alto maior o tombo, quem sabe a queda lhe seja fatal.
Se amigo é coisa pra se guardar, como diz a canção, inimigo é para quê?
Visite seu inimigo mesmo depois dele morto. Verifique se a lápide está bem fechada (há casos de inimigos que pentelham mesmo depois de mortos), e reze para que a terra lhe seja le... pesada.
Não desprezes seu inimigo, valorize-o. Ele deve ser digno do seu ódio.
Desconfie daquele que não tem inimigos. Provavelmente também não terá amigos (de verdade). Ninguém consegue agradar a todos o tempo todo, desconfie da neutralidade, ela não tem cor.
Confie no seu inimigo. Confie que em toda oportunidade ele irá prejudicá-lo. Confie que ele é irrecuperável mesmo que, por vezes, vista uma carapuça de cordeiro.
Saiba que um bom inimigo é sempre um estímulo para que você se fortaleça. É como um vírus que, invadindo nosso organismo, desperta e melhora nosso mecanismo de defesa com nossos anticorpos.
Ame seu inimigo. Ame-o profundamente, mas cuide para que ele não venha à tona, conserve-o nas profundezas, se possível mais de sete palmos enterrado no chão.
Por fim e ao cabo, saiba que o sarcasmo ferino é grande arma para quem tem um inimigo. Se alguém se referir a ele, diga: era uma boa pessoa... e sorria por dentro, pois mesmo depois de morto ele continua seu inimigo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Um produto clássico das praias cariocas

Podemos viver longe do Rio por muito tempo, mas tem certas coisas que a gente nunca vai esquecer, e nem tem vontade de esquecer. Nosso amigo Kibe nos manda de Brasília esta reportagem que recebeu pela Internet e que nos faz voltar ao tempo. Nos remete às areias quentes do brejo, ou melhor, de nossa Praia do Flamengo, e àquele "biscoito de vento" indispensável em nossas rodas de conversas. Um produto campeão de vendas até hoje e que também nos ajuda a matar saudades . Vamos ler:

" A praia do carioca começa na Lapa

São 4h50 da madrugada na escura Rua do Senado, na Lapa. Até os mais renitentes boêmios já entregaram os pontos. Não se vê viva alma, a não ser em frente ao sobrado número 273, onde cerca de 50 pessoas aguardam a abertura da fábrica do tradicional biscoito de polvilho Globo. Daqui a algumas horas, o sol estará brilhando na orla, mas a praia do carioca nasce ali, na escura Rua do Senado. O primeiro da fila chegou às 2h. Fausto Ferreira da Silva, 80 anos, compra biscoitos para vender na Praia do Leblon há oito anos, desde que deixou o emprego de cozinheiro num restaurante do Centro.
– O produto é bom! – empolga-se. – Esse biscoito é dinheiro em caixa. Criança de um ano já aponta o dedinho quando a gente passa – diz o vendedor, que paga R$ 25 por um saco de 50 unidades.
Pontualmente às 5h, um senhor franzino, de fala mansa mas articulada e segura, chega para abrir a fábrica. Milton Ponce segue essa rotina desde 1962, quando decidiu ampliar a produção da padaria Globo, em Botafogo. Paulista, ele chegara ao Rio em 1954, trazendo de uma panificação antiga do bairro do Ipiranga a fórmula que junta polvilho, ovos, leite, açúcar, sal, gordura hidrogenada e água.
– Muita gente pergunta por que não aumento a produção. Quase todos os dias, recebo propostas de franquia, mas isso aqui é como um bolo que você faz na sua casa. Segundo ele, sua maior satisfação é fornecer um meio de vida a milhares de pessoas que vendem o biscoito nas praias do Rio e pelas ruas da cidade. - Muita gente aposentada ou desempregada vem aqui comprar o biscoito e sobrevive da venda.
Milton diz que o segredo do sucesso são seus funcionários – 18 no turno da manhã e quatro à tarde – que chegam a produzir 15 mil saquinhos com dez rosquinhas cada durante o verão. – Tenho funcionários comigo a 42, 38, 35 anos. Aquele está aqui desde os 11 – conta, enquanto aponta para o forneiro Ednaldo Valdevino do Nascimento, 36.
Levado à fábrica por dois tios, ele acorda todos os dias às 3h20 para trabalhar. – A carcaça já calejou com esse horário. Mas quem mete mesmo a mão na massa é Jailton da Silva Cardoso, que exercita os músculos e a sensibilidade dos dedos para achar o ponto certo. Como não pode usar luvas, sua maior preocupação é com a higiene.
– Se colocar numa batedeira a massa queima porque não leva fermento – explica. – Já tentei usar luvas, mas elas impedem que eu saiba o ponto exato. Milton brinca com a fidelidade dos funcionários. – Tem uma senhora aqui que, se eu demitir, dá um jeito de entrar pelo telhado. A maioria das empresas erra quando troca os empregados que ganham mais. Eu valorizo essa equipe. Seu calcanhar de aquiles é o empacotamento nos saquinhos de papel vendidos nas praias – os únicos que resistem à ação do sol. – Já procuramos na Itália e na Alemanha, mas não existem máquinas para esse trabalho.
Ver empacotadores como William da Silva Torres atuando é um espetáculo. Numa velocidade tão grande que suas mãos desaparecem, ele enche um saco em menos de cinco segundos.
Apesar de não ser carioca, Milton já incorporou o espírito gozador e não liga para os apelidos de biscoito de vento ou "me engana que eu gosto": – Devemos muito do nosso sucesso à essa irreverência."

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

e setembro está indo...

No decorrer de setembro, pedi ao Kibe que abrisse os comentários sobre os aniversariantes do mês que nos brinda com o início da Primavera, uma das estações mais festejadas e badaladas em nossa terra.

A primeira questão foi descobrir os felizardos de setembro, e nos deparamos com uma situação inusitada: quem? E descobrimos que em nossos arquivos existiam apenas “dependentes”. É verdade que muitos até hoje não informaram a data do aniversário, mas como já feito em meses anteriores, a qualquer momento que chegue nós faremos a devida homengem.

Ciente dos “dependentes” a serem lembrados, o Kibe, com sua veia poética, iniciou os trabalhos.

”Acordei de manhã, bem cedinho. O barulho que ouvia era chato. Daqueles fininhos, contínuos que vão lá dentro do cérebro....tuuuiiiiinnnnnnnnnn. As benditas cigarras anunciam a chegada da primavera......tuuuuiiiinnnnnnnn. Se olharmos com olhos de ecologistas e amantes da natureza, combina. A explosão de flores dos ipês-rosas, das sibipirunas, sapucaias e outras tantas árvores, mostram que o urbano se rende a beleza da natureza em mais uma estação.

Levantei-me e a primeira coisa que me veio a cabeça foi a música do Beto Guedes e Ronaldo Bastos (parceiros do Milton, lembram?). Busquei meu CD...ops! agora é MP3, e coloquei a música no computador. Abri o volume ao máximo e com a potência do amplificador, a música ecoou por toda a casa.

Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
a lição sabemos de cor
só nos resta aprender...


Bom saber que nas primaveras temos mais amigos a comemorarem seus dias de nascimento. Uns até comemoram no ninhal, com seus passarinhos, como é o caso de nosso querido Dellaney e família: os filhos Humberto e Helena, Laurinha e Lívia e a esposa Sandrinha, todos setembrinos.

Sonia, primeira dama de Drinks, também é participante desta festa. Pessoa que (re)conheci e revi em janeiro passado. Já a tinha visto nas fotos postadas em nosso blog, um passeio que recomendo a todos que ainda não o visitaram.

E por fim lembramos de nossa grande amiga Juíra, mãe dos dois filhos do Zé Franguinho, e que também aniversaria neste mês. Tem tempo que não a vejo.

Setembro está indo. Mas a canção fica em minha mente, como fundo musical deste mês de boas alegrias e que faz meu coração a cada dia se abrir mais e mais para um novo amor.

Felicidades e beijos a todos os aniversariantes.”

E para fecharmos o belo texto de Claudio Kibe, não podemos deixar de dar os parabéns para a Ana (Frango Juca Melão), que conhecemos de pouco tempo mas que já é parte integrante da família correadutrense, e para o pequeno, mas bem forte, Cassiano Vieira, o bochechudo filho de Cássio “Pinga”, que apesar de bem jovem foi um dos meus primeiros “amigos” que conheci pelo Orkut. Infelizmente hoje sofre tanto por seu glorioso Botafogo, como nós pelo Tricolor das Laranjeiras.

Para o mês de outubro prometemos uma surpresa interessante para homenagear nossos amigos aniversariantes. Aguardem.

sábado, 26 de setembro de 2009

Poema para o Brasil

A Internet é um poço sem fundo, onde sem querer, ou querendo, a gente acha coisas mais do que interessantes. Numa dessas andanças me deparei com um poema dedicado ao Brasil, escrito pelo poeta e escritor Victor Hugo (francês de Besançon, nascido em 26/02/1802 e falecido em Paris, em 22/05/1885) e enviado ao clube republicano do estado da Paraíba, e o mais interessante é que não figura nas edições de suas obras completas e em nehuma antologia póstuma.
Amo vossa pátria de sempre puro céu
Paraíso azulado por ondas ao léu
Onde ardente como um feérico
farol
Cobre o chão da América de raios o sol
Sois a primavera e eu o inverno
sou
Sois dia fresco e claro e no poente
estou
E gosto de ver a desmanchar-se a aurora. Sim! Sinto força
e alegria que em mim
aflora
A vos ver. Cresceis. A Europa, o velho
mundo
Na história viveu o rápido segundo
De sua vida. Sereis a Europa
então.
O momento é crítico. Ah! Tomai a
mãoDo grande Futuro que vos aguarda.
E assim sob árvores douradas num Brasil sem fim
Passarão o Progresso, a Força e a Luz:
A aurora de estio em vossa tez reluz.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Tédio

Nosso blog é um espaço amplo, geral e irrestrito. É a oportunidade para contarmos ao mundo histórias de uma turma de amigos que rompeu o século e com certeza ficará viva por muito tempo. É um lugar realmente especial.
Mas esperamos um pouco mais. É desejo de "Drinks & Kibe" que todos participem, que contem outras histórias, mandem lembranças, escrevam poesias, contos ou cronicas. Exercitem a criatividade que existe em todos nós e que seja um espaço livre e democrático para que os amigos de hoje e de amanhã possam conhecer a
Confraria da Correa Dutra.
E a bola da vez é Betinho Chahaira, nosso elástico goleiro que foi viver lá nas terras do Paraná, na simpática cidade de Bela Vista do Paraíso, de onde nos brinda com um excelente texto.

Parabéns Betinho, que este seja apenas o primeiro de muitos.

(Tédio)

Que tédio de vida!
- Do que você está reclamando?
- Eu? De não ter nada pra reclamar!
- Duvido!
- Não duvide, você pode se surpreender.
- Continuo duvidando.
- Comigo nada acontece de errado. Só pra você ter uma ideia, até o senador que eu votei é honesto.
- Não acredito!
- E no trabalho, meu chefe só me elogia e sistematicamente sou promovido.
- Que eficiência.
- Em casa então, que monotonia, meus filhos que são adolescentes sempre me obedecem, concordam com tudo que eu lhes digo e nos fins de semana pedem pra sair comigo. A minha esposa está sempre feliz. Mesmo quando saio tarde daquela “cervejada” com os amigos, ao chegar em casa ela abre um sorriso e vai logo dizendo “quer que eu esquente a janta?”.
- Cara, que chato!
- Que tédio de vida!
- Você precisa de ajuda.
- Já tentei. Fui num famoso psicólogo, expus o meu problema e sabe o que ele me falou? Que gostou muito de mim e por isso não iria cobrar a consulta e que estaria sempre disponível no dia que eu necessitasse.
- Que loucura!
- Ontem mesmo estava passando por uma rua distante num perigoso bairro da cidade quando fui abordado por um assaltante. Quando entreguei a carteira pro marginal ele viu a foto da minha família reunida, começou a chorar, e me mandou embora sem levar um centavo. Ladrão em crise existencial só acontece comigo!
- Cara, a sua vida é um tédio! Mas, espere, esse chaveiro que você carrega, de que time é mesmo?
- Do Fluminense.
- Então nem tudo está perdido!

PS.: (Infelizmente também serve para Botafoguenses, Vascaínos e Flamenguistas).

domingo, 30 de agosto de 2009

A gosto de Deus!

Eis que chegamos em agosto. E já quase estamos em seu final, pertinho, pertinho. Mais um mês, quando temos mais amigos e amigas a comemorarem dias especiais em suas vidas.
Dizem que este mês é o “mês do cachorro louco”, o “mês das bruxas”, e outras denominações que se perdem na crendice popular...sei lá se isto é verdade. Pra mim, é o mês dos “filhos de dezembro”...contamos este mês de férias, mês natalino a gerar “agostinos”. Salvo engano, que me corrijam médicos e amigas que tem essa contabilidade mais afinada do que a minha.
Dentre eles, destaco dois, que conheci em épocas difrentes, mas nos encontramos com mais intensidade na adolescência. Mário Jorge (dia 23) e Jorge Luiz, o Xinzinho (dia 28).
Começo a falar de Xinzinho, Jorge Luiz de Almeida Lima conforme consta em sua certidão de nascimento. Amiguinho de infância, que não lembro onde nos conhecemos, exatamente, mas sei que minha mãe era amiga da sua (desculpe-me Jorge, mas não lembrei do nome dela agora...era Maria do Carmo?). Ela trabalhava na Loja do Pequeno Príncipe, na Rua do Ouvidor, em frente a Colombo; e a minha mãe comprava minhas roupas chiques nesta loja – inclusive a da primeira comunhão.
Tínhamos uma amiguinha em comum, Rita de Cássia, que desde tenra idade já nos instigava a conhecer os mistérios da sexualidade feminina. Meu Deus!!! Mas isto é outra história que merece capítulo especial e toda discrição possível.
Encontro Xinzinho, já rapazote, como eu, talvez com uns 16 ou 17 anos. Cabelos encaracolados, aquele sorriso largo (aliás, nunca o vi zangado ou de mau-humor), em meio a jovens mais maduros, lá na “Correa de Baixo”. Talvez fosse o mascote, juntamente com o Léo.
Normalmente o encontro na Praia do Flamengo, durante minhas férias, mantendo a forma no futevôlei e mantendo assim uma aparência bem diferente de sua idade real. Sempre atencioso, simpático, sabe meu nome de cor e não esquece de mandar recomendações à minha “mãezinha”, como ele faz questão de dizer. Professor de história, venceu na vida ou vive vencendo a cada dia as dificuldades que se apresentam.
Salve Jorge! Já dizia seu xará, o Benjor. Que Deus te proteja e o santo que tem nome igual ao seu, esteja presente em tua vida, todos os dias.

O outro Jorge, que tem Mário a anteceder seu nome, é mais do que irmão do Frango ( o Juca Melão...ainda não me acostumei com isso. Deixa pra lá. Pois bem, Mário Jorge, faz parte da família Neves; dos homens é o irmão mais velho e lembro dele em sua adolescência, no repicar de um tambor que encantava a todos. Fazia bem a puxada da bateria, talvez por isso, tivesse vaga garantida na torcida organizada do Botafogo, lá no Maracanã (não sei se era a torcida do Russo ou do Tarzã). Mas lá na rua, ahhhh...era nota 10.
De cabelos black power, desfilava seu repertório coreográfico lá nos bailes do Botafogo; juntamente com outros "bailarinos", conforme já disse aqui em um comentário anterior. Mas depois, tive a grata satisfação de sabê-lo apreciador do samba carioca, aqueles de primeira linha. E foi ele quem me apresentou - por meio de uma fita cassete - no Roadstar de seu fusquinha, uma cantora que tinha chegado recentemente do Maranhão e que tinha uma voz fantástica. Marrom, era seu apelido. Alcione era seu nome; chegava pra ficar definitivamente no Pantheon das divas do samba.
Salve Jorge! Felicidades Mário. Que Deus te ilumine e te acompanhe em todos os momentos.
E que estes meus amigos e os demais aniversariantes tenham suas vidas sempre abençoadas, a gosto de Deus!

O Kibe deu os parabéns iniciais para o Xinzinho e o Mário, representantes de nossa Correa Dutra, de Baixo e de Cima, respectivamente, e nosso amigo, agora vivendo nas terras do Paraná, Betinho Chahaira, manda uma mensagem para um amigo bem íntimo de infância:

Byra (dia 22),
Sei que o aniversário é seu mas quero ME parabenizar! Me parabenizar por ter um amigo que me ensinou que eu tenho um irmão. Me parabenizar por ter um irmão que é mais que um amigo. Me parabenizar por ter o privilégio de ser amigo/irmão de quem nunca perdeu a ternura.
Certa vez, éramos adolescentes, ainda quase crianças, e eu te vi em lágrimas, possivelmente por algum daqueles deliciosos e fugazes amores da juventude, e foi naquele momento que, perplexo, deduzi: homem também chora! Sentiu sua responsabilidade? Você me permitiu chorar! Certo, normalmente, chorávamos de tanto rir, afinal, fomos iluminados com uma infância/adolescência muito rica, não no sentido material, mas em diversidade de experiências, de descobertas e de muita, muita felicidade. Mas chorar por causa de uma mulher? Só se você chorasse também. Obrigado por sua sensibilidade! Me parabenizo por estar ali naquele momento!
Hoje não estamos exatamente pertos, fisicamente, um do outro, mas ambos, somos muito do que aprendemos um do outro. Da minha parte tento passar para as pessoas que convivo, que temos diversas maneiras de verter lágrimas, e que todas elas são dignas, desde que façamos verdadeiramente com sentimento, como um dia uma pessoa me ensinou. A sua parte nem precisa me dizer, bastar olhar sua legião de amigos e sua família maravilhosa! E para que eu continue a me parabenizar, peço a Deus que continue a te iluminar! Vida longa, meu irmão!”

No mês de agosto, dentre as várias homenagens, como para a Televisão (dia 11) e a Injustiça (dia 23), no dia 20, o Maçom é lembrado, e essa data tem um sabor especial, pois para quem não sabe, o Byra é hoje um Acadêmico, autor de vários livros sobre a Maçonaria, e neste mês de Agosto recebeu de presente uma segunda edição (revisada) de seu primeiro livro. Parabéns meu irmão, que o GADU o proteja e lhe dê as forças necessárias para seguir em frente e ainda nos brindar com novas leituras.
Mas o Byra é privilegiado e tem no mês de agosto a companhia de sua parceira, Érika, amiga de velhos tempos, que aniversariou no dia 8. Cunhada, um parabéns especial para você e sua turma, principalmente para o netinho Daniel, que em breve estará correndo pela casa.

No dia 2, quem aniversariou foi o Ulisses, um velho conhecido da Correa de Baixo. Companheiro de aventuras do Lúcio Cheio de Pulga e Roberto Azulão, hoje um feliz petroleiro que acompanha nossos papos via o Grupo no Yahoo. Ainda não conseguiu estar presente em nossas reuniões, mas é um amigo sincero e temos a certeza que muito em breve nos reencontraremos.

Para fecharmos o mês do Dia Nacional do Combate do Fumo (dia 29), parabéns para o jovem Matheus (dia 20), filho de Antero e Verônica, que segue o caminho vitorioso do tio Paulo Godá e hoje faz sucesso nas piscinas. Campeão no pólo aquático e no coração de todos nós. E também para nossa amiga Claudia “Biiiiilllll” Berenger (dia 24), que se apresenta no orkut como “Sou linda,gostosa e tenho pneu,qual avião que não tem??????”. Casada, e esperamos que para sempre, com nosso Vice-Presidente para Assuntos Aleatórios, Vieira “Svieirovsky”, Biiiilll foi uma participante ativa de nossa turma, e com seus golpes certeiros derrubou nosso (judoca) campeão e até hoje o mantém imobilizado.

E embora não seja um parabéns natalício, “Drinks & Kibe” não poderia deixar de homenagear com um parabéns ESPECIAL para nossa sobrinha Lívia, filha do Dellaney e Sandrinha, que no último dia 21, se formou em Farmácia, numa festa auspiciosa (está na moda) e que muito nos emocionou, ao ponto de quase nos afogarmos na chuva e no rio de lágrimas que os pais corujões não conseguiram conter.
O mês de agosto é também conhecido como o mês do Azar, mas ao contrário, nós temos é muita Sorte de poder contar com toda essa galera. Que todos realizem seus sonhos e não tenham medo de viver cada momento, pois ele é único e com certeza, jamais irá se repetir.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A força da intolerância

Saí de casa, já um pouco atrasado para o trabalho e notei que um pneu estava furado. Sem alternativas, após o resmungo natural, fui pegar o estepe e para surpresa, estava vazio. Como me considero um cara tolerante e calmo, fechei o carro e resolvi pegar um ônibus. Andei meus três quarteirões e após a “normal” espera, em torno de 40 minutos naquele dia, chegou o “buzão”, cheio, claro. Como o tempo corria, entrei e fui enfrentar a viagem Niterói - Rio de Janeiro, em pé e pela Ponte Rio-Niterói, que é sempre uma incógnita para nós. Manhã bonita, dia de sol quente, e a orla cheia de “vagabundos” passeando, correndo, fazendo ginástica, e eu, em pé, dentro de um ônibus apertado, e na direção de um trajeto que na maioria das vezes atrasa para chegar. Entrei na Ponte exatamente uma hora depois que tinha constatado o pneu furado e pensava com meus botões: - tudo bem, nada de intolerância, uma hora a mais ou a menos não vai me prejudic....a..r... caraca! que houve? Nada demais, apenas uma puta freada do motorista que acabou por derrubar um motoqueiro, que tinha resolvido passar na sua frente pelo “ponto morto”, na direita da pista. Não deu outra, o transito parou na hora. Todos queriam ver o que tinha acontecido, tanto nas pistas de ida quanto nas de volta. E nesse momento já questionava minha calma e tolerância. Na verdade, em poucos minutos a ambiente era de caos. Confesso que não sabia o quanto as pessoas estavam tão intolerantes. Um grupo defendia o rapaz da motocicleta, outros o motorista, e a maioria reclamava que estava atrasado para o trabalho. Eu não tinha visto o lance e não sabia dizer quem era o culpado, mas com certeza estava atrasado e já torcia para que tudo se contornasse. Pelo que foi possível notar, ninguém estava machucado, mas a moto estava com uns arranhões e o rapaz, meio abusado, e ao perceber que alguns passageiros o defendia, começou a gesticular e discutir com o motorista, que já se preparava para partir. Ameaçando-o e exigindo uma indenização pelos arranhões em sua moto, o rapaz ficava cada vez mais exaltado, enquanto o motorista, no limite de sua tolerância, discutia com os passageiros para tentar provar que não era o culpado. Alguém do meu lado tomou as dores do motorista e achou um absurdo a atitude do rapaz. Chamou-o de imbecil e que estava querendo se aproveitar de uma situação criada por ele mesmo e exigia que o motorista seguisse viagem e, se necessário, seria sua testemunha em qualquer ação. Ao perceber que aquele pequeno acidente já tomava outras proporções, peguei o telefone para avisar de minha demora e aproveitei para jogar um pouco de SUDOKU para relaxar, e torcia para que um outro ônibus daquela linha parasse ali para nos levar. Por sorte nossa, um grupo de passageiros, mais determinados e com elogios tanto para o motorista quanto ao próprio motoclicista, conseguiu acalmar os ânimos e convenceu, antes mesmo da polícia chegar, que não valia a pena continuar com aquela discussão. O rapaz foi embora e nós seguimos em frente. Foi interessante constatar que aqueles senhores conseguiram superar a intolerância daquele momento com elogios e ações positivas, não muito comum nos dias de hoje, onde é possível perceber que as pessoas estão realmente mais intolerantes e se preocupam muito mais com os defeitos de terceiros do que com as próprias virtudes. E pelas manchetes nas revistas e jornais, é possível constatar que quanto maior o nível da pessoa, mais fácil se verifica tal situação. Tudo indica que nas pessoas mais humildes, a tolerância ainda é uma virtude bem mais conservada. E por que será? Envolto com os pensamentos, cheguei a cochilar em pé, quando de repente o ônibus para num sinal e é anunciado um assalto. “Meu dia de cão”, pensei com meus botões. Mas o susto foi maior do que a ação, pois eram dois rapazes novos, inexperientes, e de tão nervosos foram surpreendidos por passageiros e atirados para fora do ônibus aos empurrões e cacetadas. Já na rua, a Polícia, que passava por perto, parou e prendeu os meninos antes de maiores conseqüências. Um dos policiais entrou no ônibus e convidou a todos para irem na Delegacia prestar queixas e depoimentos. Acabou minha viagem naquele ônibus. Como nada tinha visto e não fui roubado, optei por rapidamente sair da confusão e seguir para o trabalho. Com mais de duas horas de atraso, fui recebido pelo chefe com a cara amarrada e questionando se o problema na ponte tinha sido muito grande. Era nítida a força de sua intolerância. Na realidade, ele é da linha que se preocupa muito mais com as falhas dos empregados do que em elogiar o que é bem feito. Hoje em dia, percebemos que cada vez está mais fácil um colega valorizar o seu trabalho do que os chefes reconhecerem a qualidade de seus subalternos. E por incrível que pareça, é um mal que avança para os lares, onde a intolerância é observada entre o homem e a mulher, entre pais e filhos, e claro, a mais famosa, entre irmãos de qualquer idade. O resultado é a busca na informalidade dos amigos ou então em psicólogos, que cada um na sua maneira, tentará quebrar essa força, que poderia ser combatida da mesma forma que os passageiros do ônibus agiram como o motorista e o motociclista, ou seja, com diálogo e elogios, de um para o outro e viceversa. É uma receita simples de vovó. Dê bom dia ao acordar. Elogie os cabelos desarrumados de sua esposa. Diga a seu marido que ele está com um aspecto bonito. Que a nota baixa de seu filho é apenas um acidente e que ele é capaz de melhorar e muito. Que sua amante está linda, opa, acho que exagerei. E antes que se perca a tolerância para ler até o final do texto, não se afaste nunca do amor e pratique o perdão. Perdoe hoje, aquele que ontem você achava impossível de perdoar e com certeza esse será seu maior exercício contra a crescente força da intolerância. Nós, por natureza, não vivemos e não devemos viver isolados. A solidão é a exceção na sociedade, por isso brindemos aos amigos, ao companheirismos na família, à motivação gerada pelo reconhecimento de nossos atos, pelos elogios verdadeiros e acima de tudo, pela tolerância mútua, pois sem ela, os demais atos tendem a rarear cada vez mais.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

SINAL DE ALERTA

O Byra não resistiu ao artigo de nosso confrade Marco Charuto – “Dê-me uma nação em crise e eu te darei um salvador da pátria” (postado em 19/07) e nos encaminhou a seguinte reflexão.

"Nosso país atravessa um momento político difícil e imprevisível, e neste momento devemos estar atentos contra os oportunistas. É óbvio que, mesmo sem provas documentais, as denúncias de corrupção trazidas ao público são graves e, concordemos ou não, reconheçamos ou não a legitimidade dos métodos ou das intenções do delator, expõem as vísceras podres de um sistema viciado totalmente infeccionadas pelas práticas espúrias e ultrapassadas de um Parlamento medíocre que fazem nossa crença política agonizar. Mesmo os analfabetos políticos, percebem que, sob a lama espalhada escondem-se verdades assustadoras que comprometam a já pouca credibilidade da atual classe política.
Lembremo-nos que a corrupção é o castigo por nossa omissão e nosso subdesenvolvimento político. O que estamos vivendo hoje são exatamente as conseqüências dos duros anos de exceção que o país viveu, perdeu-se uma geração em termos do amadurecimento das práticas democráticas e na formação de lideranças políticas.
A deterioração - proposital - do sistema público de ensino, mudanças dos currículos, censuras e proibições dos grêmios e dos centros acadêmicas etc., forjaram uma geração despolitizada. Como exemplo desta grave situação temos a criação do famigerado sistema de créditos nas universidades (atenção: as escolas militares até hoje não adotam tal sistema, preferem continuar com suas 'turmas anuais’ que solidificam a camaradagem e as lideranças no grupo). É desnecessário ficar elencando as mazelas que nos deixaram como herança. A corrupção que se vê hoje, não era menor naqueles negros tempos de grandes obras simplesmente não vinha ao conhecimento do público devido à censura.
Estamos vivenciando momentos graves de aprendizado, resgate de valores e ajustes. A tolerância faz-se necessária, e, principalmente, a participação efetiva da sociedade para aperfeiçoarmos e solidificarmos as boas conquistas.
Não será com o atual congresso - carente de legitimidade moral - que conseguiremos realizar as reformas políticas tão necessárias. Nossas instituições políticas encontram-se em completa desordem, mas qualquer interferência a ser feita, deverá ocorrer de forma democrática, preferencialmente pelos instrumentos de pressão que possuímos: participação ativa junto aos partidos e aos políticos eleitos, inclusive com os homens livres e de bons costumes que se julguem com perfil para a política, filiando-se a partidos e defendendo suas idéias naquele fórum; voto certo e consciente; carta aberta aos jornais etc. enfim, debatendo e participando, com certeza vamos aprender e fazer. É muito cômodo - e sem riscos - solicitar que se faça por nós, principalmente desejar uma tutela militar e nos acomodarmos como uma classe média burguesa sem compromissos maiores, difícil é chamar a responsabilidade pra nós e combatermos os corruptos e um sistema viciado com as armas democráticas: participação, imprensa livre, voto etc., o processo é mais demorado (talvez demore outra geração), mas é sólido. Devemos manifestar repúdio a qualquer proposta de tutela, pois só num regime democrático, sem restrições de nossas liberdades, com a participação ativa da sociedade, tal situação poderá ser revertida, mesmo que demore algum tempo. Devemos investir numa geração porvir, melhor do que a atual. Defendo que qualquer democracia ruim é muito melhor que uma "ótima ditadura", se é que possa existir tal aberração.
Não acredito - como já ouvi alguns se manifestarem - em 'um sistema em que os governantes são controlados por uma força que tem poderes para trocar quando os governantes não funcionam' se esta força citada não for o povo. Há de se melhorar a condição do povo para que ele exerça a sua força através da educação, cultura, conscientizaçã o e participação, sem tutelas. O parlamentarismo talvez seja o sistema ideal, quando o povo for mais instruído, consciente e preparado; no momento, devemos aprender com o presidencialismo e o voto consciente. Quando os governantes não funcionarem em seus mandatos vamos trocá-los, democraticamente, pelo voto ou pela cassação do mandato, quando necessária.
Não consigo entender – mesmo ‘em tese’ – que “qualquer tipo de ditadura” seja a solução para os momentos difíceis que nossa novíssima e frágil democracia esta enfrentando. É mais perigosa a divulgação de idéias sugestivas de quebra da normalidade constitucional que possam comprometer a nossa liberdade tão duramente conquistada. A sociedade organizada deve repudiar tais propostas e, mesmo indignados com o caos instalado – devemos entendê-lo como temporário -, não devemos compactuar com ‘proposições milagrosas’ que se apresentem em oposição à ordem democrática instituída.
Devemos ter cuidado, sim, com a nossa manifestação junto à sociedade e, não, com a liberdade de se expressar de qualquer segmento da sociedade, inclusive os políticos oportunistas, pois, estes, não conseguirão enganar a todos por todo o tempo.
Não podemos perder de vista o ideal de liberdade, igualdade e fraternidade que deve ser levado às últimas conseqüências. Não podemos nos esquecer do passado, onde muitos perderam suas próprias vidas em defesa dessas sublimes idéias. A democracia é uma conquista, não uma dádiva."

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Esvaziávamos a casa da tia neste carnaval.

Esvaziávamos a casa da tia neste carnaval. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro. Aquela confusão, quando ouço dois dos meus filhos me chamarem. - Mãe! - Faaala! - A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein? - Depende. Que é? Os dois falavam juntos, animadíssimos. - Ééé... uma máquina, mãe. - É só uma máquina meio velha. - É, mas funciona, está ótima! Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor. - Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve? - Sei. - Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita... Ela ia se animando, os olhos brilhando. - ... E a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro! Eu não sabia o que falar. Eu juro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de uma menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo? - ... Entendeu mãe?... zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hóóóras, entrar no word, de escrever olhando na tela, mandar para a impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mãe! É muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora! - Nossa, filha... - ... Só tem duas coisas: não dá para trocar a fonte nem aumentar a letra, mas não tem problema. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem... Eu parei e olhei, pasma, a máquina velha. Eles davam pulinhos de alegria. - Mãe. Será que alguém da família vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguém querer para a gente poder levar lá para casa, isso é o máximo! O máximo! Bem, enquanto estou aqui, neste "teclado", estou ouvindo o plec-plec da tal máquina, que, claro, ninguém da família quis, mas que aqui em casa já deu até briga, de tanto que já foi usada. Está no meio da sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos "impressos na hora" por eles.

Incrível, eles dizem, plec-plec-plec, muito legal, plec-plec-plec. Eu e o Zé estamos até pensando em comprar outras, uma para cada filho. Mas, pensa bem se não é incrível mesmo para os dias de hoje: sai direto, do teclado para o papel, e sem tomada! Céus! Que coisa maravilhosa!

(autor desconhecido)