terça-feira, 27 de abril de 2021

Paulinho Godá Godei, o Grande Campeão da Corrêa Dutra.

Antes que nosso entusiasmado Robson Pirata venha com uma “terceira sem tirar de dentro”, como dizíamos naqueles tempos, recebemos a postagem de uma homenagem que não poderíamos deixar de perpetuá-la em nosso Blog, afinal o homenageado é ninguém menos que Paulinho Godá Godei, o amigo dos amigos, um cara que só não é unanimidade porque dizem que ela é burra e não existe, mas mesmo assim duvidamos que apareça alguém para questionar aquele moleque gordinho que foi crescendo, entrando nas peladas dos mais velhos, tentando diversos esportes, até que se identificou com o mundo das águas, onde foi Campeão por onde passou, e de lá só saiu para os bancos das Universidades e depois para o tablado como o Mestre que ainda é nos dias de hoje.

E foi ele quem nos mandou, com a sua característica humildade,  a mensagem que reproduzimos agora com muito carinho e a gratificação de estar entre nós este Grande Campeão da Corrêa Dutra, que brilhou na Natação e no Waterpolo, no Brasil e nas águas estrangeiras, Paulo Roberto da Silveira Lima, para nós Paulinho, ou melhor, Godá Godei.



“Oi gente feliz ... paz e bênção a todos ....

Peço licença aos adm desse tão nobre grupo para pedir a todos e a todas que assistam uma entrevista minha num blog chamado AMORFOGAO ...

Falo de minha trajetória ... se vcs se interessarem assistam vai ser legal ver que vcs souberam um pouco mais de seu amigo aqui.

Só pra informação eu fui o primeiro a participar dessa entrevista ... Gratidão a Deus por estar sendo homenageado em vida ainda.

Compartilho com vcs pela nossa amizade feita ao longo desses anos.”


Link

  https://youtu.be/kmJlsS2dX_E


sexta-feira, 23 de abril de 2021

"Não devemos procurar por heróis ...” – a segunda de Robson Pirata

 

N

ão deu nem tempo de aproveitar a primeira, meu amigo Robson Huedra, ou melhor, Robson Pirata, já mandou uma segunda, e pelo jeito o cara se empolgou, e isso é muito bom para todos nós que apreciamos uma boa história, principalmente contada por nós mesmos.

Temos certeza que muito em breve novas colaborações virão, ainda temos muito tempo para isso. Até breve, e mais uma vez, obrigado Robinho, continue assim.

"Não devemos procurar por heróis. Devemos procurar por boas idéias". Assim, penso. Assim, existo. Assim, anseio. Boas idéias devem ser sempre buscadas em prol de todos. Venho interagindo, mesmo que de forma modesta, nas redes sociais e percebo dois comportamentos. Um que divide  a toda nós, entre "fascistas e comunistas". Outro entre cientistas e debilóides. Acredito que como seres "filosóficos", pois o somos com toda data vênia, o que nos move em direção a qualquer coisa é a certeza da dúvida. Vivemos duvidando desde os tempos mais remotos e assim, por conta dela, avançamos em todos os conhecimentos. Conhecimentos surgem de uma boa ideia. Não vejo-me como comunista ou debilóide, nem tampouco como fascista ou cientista. Vejo-me como uma "metamorfose ambulante" que compreende a relatividade de tudo. E se tudo é relativo podemos opinar relativamente. Minha opinião é de que precisamos, com urgência, buscar boas idéias para que no ano que vem possamos nos mover em direção a um novo tempo. Tempo de um Estado que não seja fascista nem tampouco comunista. Um Estado que nos devolva a paz de espírito, conduzindo o governo de forma simples e ética, cuidando da segurança nacional, saúde, educação e infraestrutura. Facilitando a vida do cidadão com ações de desburocratização. Com retiradas de impostos que sufocam o pacato cidadão. Com coragem para assumir que o chamam de imposto de renda, nada mais é do que imposto sobre salário. E salário nunca foi renda, não é mesmo? Renda é poupança mais investimento. Precisamos de boas idéias. Deixemos de procurar heróis...

domingo, 18 de abril de 2021

A Primeira de Robson Huebra, o nosso Pirata

Robson é um grande camarada, amigo de rua, de drinks e bares, e amigo também de palco, quando nos aventuramos na montagem de uma peça que ainda estava em cartaz no antigo Teatro Manchete, com muito sucesso no Rio, Pippin, com Marília Pera e Marco Nanini, e apresentações de Quadrilha em Festas Juninas, quando até conquistamos prêmios pelas nossas performances.

O desafio foi com um grupo maravilhoso de teatro amador, que infelizmente não durou muito tempo. Mas os poucos atos e danças que passamos juntos foram momentos inesquecíveis em nossas vidas, e mais ainda para o meu amigo Pirata, pois com seu olho de águia pescou uma das atrizes mais simpáticas do elenco, Tania Lorenzo, que interpretava uma também muito simpática Vovó, e como assim a chamamos até o dia de hoje.

Robson, que se apresenta como “apenas um rapaz latino americano sem parentes importantes” e Tania Vovó se casaram, tiveram filhos, já criados e independentes, e atualmente curtem a vida na também muito simpática Barra de São João, no litoral praiano da Costa do Sol, no mais do que simpático, nosso Rio de Janeiro.

E como se aperfeiçoou no campo da Filosofia, se tornou um cara bem articulado e não poderia faltar em nossas crônicas, mas que esta seja apenas a Primeira de Robson Huebra, o nosso querido, e simpático, Pirata.   

Bem...como Drinks havia solicitado uma crônica e depois de acompanhar nosso grupo, como caçula, para conhecer um pouco os companheiros, hoje acho que sai... Chove lá fora e o ambiente parece serrano. Folhas caidas, frio, chuva fina e quase ninguém na rua. Lá vou eu em busca do pão nosso de cada dia. Caminho sozinho, eu e minha máscara. Penso. Se penso, logo existo, né? Pois é, assim caminhamos pela vida. Fazendo coisas simples e filosofando sempre. Pois nesse pequeno trajeto, entre minha casa e a padaria, observo a cidade e filósofo; aonde será que perdemos aquilo que viemos procurar? Aí precisamos refletir sobre o que seria uma perda. Seria algo que supomos ter? Ou apenas uma privação? Pois podemos não ser os donos e apenas ser algo que necessitamos. E necessitamos de tantas coisas, não é mesmo? Necessitamos de dinheiro, de roupas, calçados, remédios, de água, comida, enfim... coisas essas que fazem a via girar. Além disso, meus queridos amigos leitores, necessitamos de flores, da terra, do céu e do mar. Mas, necessitamos fundamentalmente de pessoas. A ausência do semelhante é o fim. Abstraímos, criamos ilusões e muitas vezes a perseguimos de forma equivocada. E se cometemos erros de procura, talvez, estejamos criando falsas ilusões. Ainda estou a caminhar em direção ao pão que um dia foi trigo e enfim entendo meu pensamento. É que o desejo de uma vida tranquila me trouxe para o interior e nossas ilusões eram outras. Ar puro, mar limpo, ruas de terra, gente simples e cortês, a sensação de que o tempo não passava, o barquinho voltando cheio de peixes lá na boca da barra, e o pescador amigo nos oferecendo um. O papo longo na rua sem pressa por voltar. Enfim... tudo isso reside em mim, assim como a Correa Dutra existiu. E reencontrar os "velhos" amigos é reviver os papos no bar da esquina, o nosso Clube da Esquina. As peladas na rua com a bola muitas vezes indo parar dentro do boteco do seu Fernando ( acho que era esse o nome do gajo). Horas e mais horas de conversas mil, num rodízio de amigos. E de vez em quando uma volta no 571/circular. Assim, desperto de minha reflexão e percebo que não conheço a vendedora que me atende, recebo o troco da caixa que não me conhece, esbarro num semelhante desconhecido e volto para casa com a sensação de que continuarei procurando por algo que já não me pertence mais. Em tempo, nem Bolsonaro, tampouco Lula pertencem a esse grupo. Pensem nisso.