Antes dos parabéns de julho, vamos aproveitar para registrar uma data que ganha cada vez mais espaço, tanto no cenário nacional quanto no internacional, e evidentemente graças ao impulso dado pela Internet e pelo comércio, o Dia do Amigo.
No Paraguai, 30 de julho, nos EUA, no primeiro domingo de agosto, no Chile, em outubro, no Brasil, 14 de fevereiro, e em alguns países da Europa, o Dia da Amizade já é de muito festejado. Uma idéia que surgiu com o paraguaio Ramon Bracho, que tentou desenvolver a Cruzada Mundial da Amizade. Embora uma boa parte da população tenha apostado no fracasso da idéia, na verdade a semente brotou e ao longo do tempo outors países adotaram a comemoração pela amizade.
Sabemos que o homem busca conceitos e expressões para desenvolver o significado da amizade, de uma verdadeira amizade. Algumas complicadas, outras simples, mas a maioria envolve o fato de amigos devem a tudo suportar e a tudo perdoar, pois para existir a verdadeira amizade deve existir o verdadeiro amor, o amor de amigos.
E quem diria, em 1969, por inciativa do hermano Enrique Febbraro, que viu na chegada do homem à Lua um marco para que todos se unissem em uma amizade sem fronteiras, foi assinado o Decreto nº 235/79 que instituiu o Dia do Amigo na Argentina, o primeiro país a oficializar a amizade. No mesmo ano, o Uruguai passou também a adotar o mesmo dia 20 de julho, seguido por Brasil, Espanha, Peru e diversos outros países.
Mas se o verdadeiro amigo é visto como um irmão, ou até mais para alguns, não poderia deixar de existir alguma polêmica, uma "briguinha entre irmãos". E ela existe, ou seja, segundo uma informação que circulou na internet e não devidamente comprovada, foi registrada no INPI, a "patente de nº 821860615" que oficializa o Dia do Amigo, no dia 18 de julho, e não no dia 20, para que não haja confusão com o Dia Internacional da Amizade, comemorado em vários países no dia 20 de julho.
Sendo assim, um parabéns para o Dia do Amigo e também para o Dia Internacional da Amizade, que para todos nós não se encerra nesse ou naquele dia, pois permanece vivo em nós todos os dias do ano.
Dentre os amigos é comum a alegoria aos "melhores amigos". Seriam aqueles em que a confiança mútua é inabalável. A fidelidade é uma questão de honra. E não existem obstáculos, nem mesmo a família, para um chamado de socorro. As conversas entre eles são verdadeiras terapias, onde se confessam, se entregam e nada cobram, a não ser estarem juntos e conversando.
E sinto que nossa Confraria só faz crescer o sentimento de amizade que existe entre nós. E para comemorarmos essa verdadeira amizade, nada melhor do que darmos os parabéns aos nossos amigos aniversariantes de julho.
Começamos com o Velho Derze, que aniversariou no dia 5 de julho. E para falar do amigo convidamos o Beto Narina para dar o recado, o que foi feito com muito carinho e muitas lembranças.
"Incumbiu-me nosso querido e eterno Presidente de escrever algumas palavras sobre os aniversariantes do mês de Julho. Tarefa difícil essa em uma lista com a qualidade editorial da dupla Drinks & Kibe. Mais especificamente de nosso grande amigo aniversariante desse mês - Derzemar Cavalcanti Derze.
Fiquei aqui matutando nestas últimas duas semanas, assoberbado de trabalho e ainda desde a semana passada derrubado por essa maldição moderna - embora mais antiga que nossos descendentes, a Gripe.
Por onde começar.
São muitos filmes que vão passando em nossas mentes, entrecortados e picotados, afinal é como reconstituir um filme que não foi bem armazenado. Mas há uma diferença fundamental. Nossas lembranças conforme vão sendo estimuladas começam a abrir espaços em nosso HD interno e buscando trilhas e arquivos envelhecidos, empoeirados, mas repletos de vida e emoção.
Assim comecei a lembrar de minha chegada à CD nos idos de 1968.
Vinha, assim como nosso Diretor de Divulgação, Eventos, TV e Mídias Especiais - Marco Charuto, da Rua Santo Amaro, na Glória, corridos de lá que fomos por uns desabamentos que enterraram muita gente e talvez alguns amigos, ocorrido naquele ano.
Com 12 anos de idade chegava a CD onde já havia uma turma organizada, bem numerosa, convictamente já alvi-negra - daí minha paixão de origem pelo nosso Glorioso Botafogo, mas com dificuldades de enturmação. Pegava minha bicicleta todos os dias - nas férias - mudei para a CD em dezembro de 1968 e me mandava para a Glória. Como o Charuto já havia trilhado esse caminho faciltaram-se as coisas para mim e em curto tempo já começava a participar daquela nova turma, muito maior e eclética que a outra turma.

Nesse tempo reinavam absolutos aqueles mais velhos, dentre eles, Derzemar. Haviam outros como o Dourado, irmão do Armando, Raimundo Milihomem, Toninho Peito de Pombo, etc. Todos mais velhos que nós e em um patamar acima do nosso, e particularmente do meu, com namoradas, trabalho, envolvimentos políticos, algumas diversões extra-sensoriais, enfim uma outra turma. Mas, no nosso caso tinhamos o Derzemar mais próximo de nós. Também botafoguense. Alguma grana no bolso pois trabalhava na VARIG e por aí vai.
Tinhamos dois grandes momentos de realização das amizades nessa época ligados ao futebol - um deles as peladas que jogavamos frequentemente seja na rua, no aterro ou na praia e jogavamos muito mesmo; outro nas idas ao Botafogo e aos jogos do Botafogo no Maraca. Haviam variações devido aos colégios que frequentavamos, outros esportes e principalmente aquela conversa de rua que rolava todos os dias, em períodos de férias até tarde da noite, sentados nos parachoques e paralamas dos carros, ora aprontando uns com os outros - e com terceiros, ora combinando novas traquinagens. Teve também a fase das pescarias.
Lembro bem, tempos depois que faziamos uns longos passeios de bicicleta, onde deixavamos a CD com nossos incrementados camelos sem paralamas, guidon virado para baixo de forma a parecer uma bicicleta de corrida, saindo da CD, subindo Laranjeiras e Rua Alice. Chegavamos a Santa Teresa. Pedalavamos até a subida do Corcovado e de lá empurravamos até as Paineiras ou até o Cristo. Quando iamos pelas Paineiras desciamos pela Vista Chinesa, Estrada do Alto e finalmente pela Estrada das Canoas ou pela Barra pela Estrada do Alto.
Depois é claro haja pedalar de volta.
As subidas eram na sua maior parte empurrando e haja empurrar, afinal nem havia marchas nas bicicletas - demoravamos horas, muitas horas subindo e desciamos encacetados com aqueles freios absolutamente ridículos, muitas vezes já anoitecendo.
Numa dessas programamos uma subida - talvez um sábado, e lá aparece o Derze com uma Monareta - aquela de rodas pequenas e pneus mais largos. E fomos nós - ao que lembro eu, Vieira, Mario, Derzemar e creio que o Bibaca. Se esqueci alguém corrijam-me por favor. A Monareta foi "tomada emprestada" por ele em um biciletário, acredito eu do 119 ou então do Serginho Castor. E lá fomos nós para nossa aventura. Já em frente a Hebraica uma ligeira altercação com motorista que abiru a porta do carro e quase derrubou um de nós. Discussões e xingamentos e sorte dele que o Vieira estava de bom humor por que senão seria porrada na certa.
Pegamos a Rua Alice - passamos pela Casa Rosa de tão boas lembranças e de ótimos episódios - já empurrando as bikes e toma tempo até chegar em Santa Teresa.
Fomos subindo - Corpo de Bombeiros, Mirante Dona Marta e, dessa vez, direto pelas Paineiras.
Ziguezagueando já na descida pelas tortuosoas e esburacadas estradas e mirantes até que lá pelas tantas, depois de termos saido da Estrada do Alto e emburacado para pegarmos a Estrada das Canoas, nosso amigo Derzemar caiu da bicicleta. A velocidade era grande e se machucou todo. Fora isso a bike se acabou. A roda dianteira virou um oito.
E agora o que fazer. Reunir a galera, uns já tinham passado, fazer um balanço dos estragos e das possibilidades. Nada de mais grave havia acontecido. Nem braços, pernas ou cabeça quebrados.
Teriamos que seguir em frente e assim fizemos, sem poder ter um bom desempenho, pois tivemos que levar um no quadro da bicicleta.
A Monareta não sei para onde foi ou onde ficou. Tentamos ainda um telefonema em uma daquelas guaritas das casas de luxo que ficam ou ficavam por ali, mas nada foi possível.
Anoiteceu.
Nossos pais e mães já preocupados - onde andam esses meninos - prenúncio de um bom esporro.
Assim voltamos até nosso reduto, com nosso amigo Derzemar avariado, mas conosco. Quanto a bike não me lembro, mas não era dele mesmo. Foi mais uma aventura um tanto quanto enlouquecida, mas que naqueles tempos ainda eram bem possíveis de serem feitas.
Foi apenas o flashback de um acontecimento que lembrei e que certamente poderá ser enriquecido pelos demais.
Ao amigo Derzemar - o homem da VARIG, feliz aniversário e feliz dia do Amigo."
O próximo e grande amigo da lista, é Walter Curi. Grande no tamanho e enorme na amizade, no dia 7 de julho assoprou mais uma velinha, e quem manda o recado é o Byra, que nos confessou ter ficado emocionado com a oportunidade de falar um pouco de Waltinho. Falar de uma amizade que para ele, e também para nós, só fortalece com o tempo que passa.
Assim disse o Byra:

"PARABÉNS CURI......
Não sei quantos anos o Curi está completando hoje, 07 de julho, mas sei que o conheço há mais de trinta.... Entre idas e vindas, nunca deixamos de nos querer bem. Waltinho é uma pessoa especial. Seu coração é diretamente proporcional ao seu corpanzão.
Entre as diversas características marcantes que todos temos, a que mais me chama a atenção no Curi é sua “ambiguidade”, manifesta desde os nossos primeiros contatos na adolescência.
Tudo na vida do Curi, “parece, mais não é”. Alto... sempre acima do peso... bonachão.... nunca foi chegado aos esportes que praticávamos. Gostava mesmo é do violão e de fazer de sua bela voz, herança da família, uma arma mortal para ‘seduzir’ os corações das meninas desavisadas que não temiam a aproximação daquele jovem, belo e educado, que, aparentemente, não oferecia perigo.... (“Era o genro que toda mãe gostaria de ter”)... Quantas moscas caíram na teia!!!! Quem não o conhecia bem, ao primeiro contato, poderia até ter a falsa impressão de que ele era ‘muito delicado’.... (ou, no popular: aviadado), mas, rapidamente, com um pouquinho mais de atenção, não só mudava o pensamento, bem como alertava a irmã, a prima, a amiga mais chegada, sobre os ‘cuidados’ a serem tomados com ‘aquele gordo, louro de olhos claros, com carinha de menino carente”.
Waltinho é privilegiado por sua inteligência, herança genética de seu pai....rsrsrs. Mas, também nesse campo, a ambiguidade se faz presente. O conheci no Colégio Zaccarias, ocasião em que ele já se destacava como ‘ótimo aluno, ‘primeiro da turma’, ‘referência’ etc..... isso depois de ter sido ‘expulso’ de vários colégios anteriores, e ser ‘convidado’ retirar-se do Zaccaria, ocasião em que se comprometeu com o seu pai e o reitor, “que se lhe dessem uma ‘chance’ ele mudaria o rumo de sua vida e se tornaria um ‘ótimo’ aluno....” Chance dada, palavra cumprida. Das cinzas da Fenix de um aluno medíocre, renasce um brilhante aluno. A ambiguidade continua a acompanhá-lo e no Curso Miguel Couto- Bahiense, onde firmou-se na turma IME 1 - sempre como destaque e referência – fez parte da ‘seleção bahiense‘ para vestibular do IME - um dos mais difíceis do país – e, merecidamente, virou ‘manchete de jornal’ por sua nota em matemática. Mas, prá não fugir a lógica que acompanha a sua vida, foi ‘reprovado’ em Francês?!?!?!? (SEM COMENTÁRIOS).... A engenharia perdeu um aluno brilhante, mas o magistério, com certeza, ganhou um excelente e consagrado professor de física e matemática. E, aqui prá nós, não sei se o Curi conseguiria terminar o curso do IME tendo que se enquadrar naquele regime militar... acho que ele largaria o curso antes do final, ou, ‘seria convidado a se retirar’, como nos velhos tempos.
Curi, a vida nos afastou temporariamente, mas o Grande Arquiteto, que traça os planos das nossas vidas, fez com que nos reencontrássemos através de nossa Confraria. E, com muita emoção, retorno ao convívio de ‘meu irmão’ Walter Curi, agora unido pelos laços não somente da amizade, como da fraternidade. Revê-lo foram momentos de muita alegria, de resgate de uma amizade que sempre esteve viva em nós, mesmo que a distância, e poder parabenizá-lo pela passagem de seu aniversário me proporciona uma grande alegria.
Receba um tríplice e fraternal abraço e um beijo nesse imenso coração.
No próximo dia 24, aniversaria Aracélie Mayerhoffer, ou melhor, nossa amiga Cecé, que para lamento do Kibe, uma das poucas amigas que se aventuram em nosso grupo na internet.
Hoje Cecé é uma mulher de destaque na sociedade de Campos. Dentista, ou melhor, Cirurgiã Dentista, como muitos fazem questão de serem chamados, atua firme na saúde dos campistas. Bem casada, mantém o humor que era uma característica sua nos velhos tempos da Correa.
E para dar os parabéns à Cecé, em nosso nome, inovamos e convidamos uma amiga recente, Rose Pedersoli-Fuhrmann, ou simplesmente Rose, como gosta de ser chamada.
Rose morava na Correa de baixo e praticamente não teve contatos com Cecé, que era da turma de cima. Porém o mais importante é que nosso grupo as uniu e hoje se comunicam e se entendem como se conhecidas fossem desde aqueles áureos tempos.
Obrigado Rose por sua participação, voces simbolizam a união de nossas tribos, da afirmação de que nós somos um só grupo, uma só amizade, de cima a baixo.
"Querida CECE... estamos nessa... e ninguem nos tira o direito de sermos felizes aos 50 anos...
Estou realmente curtindo muito os meus quase 50... estarei chegando la em 2 anos e ja posso
dizer por ai que tenho meus 50 que nao faz mal nenhum.

Chegar e passar dos 50 significa que as rugas sao por conta da falta de dindin para fezer uma boa plastica e sao tambem marcas da vida maravilhosa, com experiencias e vontade de viver, que nos.
Estas sim com os meus 50, mas humilde, como sempre digo... aprendendo porque nunca se sabe tudo nesta vida....
Queridissima CECE ... digo que curtir um sexo bom e uma boa companhia nunca fez mal a ninguem... hahahaha nao importa a idade!!!
Fique com Deus e VIVA A CECE COMO QUE ESTÁ VIVENDO O SEU DIA HOJE COMO AS CINQUENTONAS.... DE FIBRA, FORCA, ALEGRIA, EXPERIENTE, FALIZ E ACIMA DE TUDO::::::::: F E L I Z !!!!!
BEIJOCAS E DESEJE 50 COISAS BOAS PARA VOCE NESSE DIA; PORQUE SE VOCE DESEJAR COM VONTADE E SEGURA; O UNIVERSO VAI COOPERAR COM VOCE E COM A AJUDA DAS NOSSAS VIBRACOES PRA VOCE:::: VOCE VERA OS SEUS DESEJOS REALIZADOS MAIS RAPIDO POSSIVEL......
CECE P A R A B E N S !!!! com todo o nosso carinho .... voce merece.... LINDA...."
E não poderiam faltar os parabéns especiais para Priscilla "Drinks", a Neném do Presidente, que comemorou seus 25 anos no dia 13, mas que no dia 1º foi ela quem nos deu o presente, ao falar para o "(Zé) Neto (Drinks) que ele vai ser Vovô".
Parabéns minha filha, e lembre-se sempre de que os amigos de seu pai e de seu tio serão para sempre, também seus amigos, verdadeiros amigos, que desejam para voce, seu marido e o neném que vai chegar, um mundo melhor, de sucessos, e recheado com muito amor, onde não deve e não pode faltar o "amor de amigos".
Drinks & Kibe
ESPECIAL
Nosso blog é igual "coração de mãe" e sempre cabe mais um. E não podemos deixar de dar um parabéns especial para uma amiga daqueles tempos de teatro, um marco em nossas vidas, tanto que ela acabou por grampear um dos nossos companheiros da Correa Dutra. Estamos falando de Tânia "Vovó", que no dia 25 de julho completou mais um FELIZ ANIVERSÁRIO. Tânia é casada com Robson, nosso querido Pirata da Correa.
Que sejam benvindos ao grupo e contamos com a presença de voces em nossas próximas reuniões.
Parabéns "Vovó" e um bjo enorme no coração de cada um, são os votos da Confraria da Correa Dutra e em especial de
Drinks & Kibe