O Byra nos encaminha um texto bastante interessante, assinado por Vasco Pereira de Oliveira, e que é muito pertinente para nossos propósitos quando nos deparamos com alguns probleminhas. Vale a pena ler e refletir.
Ame seu inimigo, abrace-o fortemente, com as duas mãos, de preferência na altura do pescoço e aperte, aperte muito, com bastante força até que ele perca a respiração, até o último estertor da morte.
Tenha sempre inimigos de estimação e alimente-os com o seu ódio. Um inimigo só sobrevive com muito ódio, o dia em que você parar de odiá-lo ele deixará de ser seu inimigo.
Reze por seu inimigo. Reze para que ele tropece na calçada e arranque a unha do dedão, que o dedo infeccione, ele seja internado e que o hospital não seja lá muito preocupado com assepsia (quem sabe uma infecção generalizada. ..).
Acenda uma vela para seu inimigo. Primeiro amarre-o numa cadeira, acenda a vela embaixo de modo que o fogo comece por sua (a dele) bunda e que ele sinta cheiro de carne queimada antes que as chamas atinjam suas narinas.
Torça por seu inimigo. Torça o pescoço, se for possível, mas se não tiver chance, torça para que ele não se reproduza. É muito comum esperarmos vários anos para que ele morra e depois ainda ter que agüentar o inimigo júnior e o inimigo neto.
Vote em seu inimigo. Vote para que ele nunca se eleja para nada. Eleja-o você como seu maior inimigo.
Nunca tente transformar um inimigo em amigo. Ele se aproximará de você, perscrutará sua alma e trará à tona seus defeitos. Um dia ele o trairá, pois sua (a dele) vocação é ser seu inimigo.
Deseje sempre que seu inimigo suba na vida. Alto, bem alto. Dizem que quanto mais alto maior o tombo, quem sabe a queda lhe seja fatal.
Se amigo é coisa pra se guardar, como diz a canção, inimigo é para quê?
Visite seu inimigo mesmo depois dele morto. Verifique se a lápide está bem fechada (há casos de inimigos que pentelham mesmo depois de mortos), e reze para que a terra lhe seja le... pesada.
Não desprezes seu inimigo, valorize-o. Ele deve ser digno do seu ódio.
Desconfie daquele que não tem inimigos. Provavelmente também não terá amigos (de verdade). Ninguém consegue agradar a todos o tempo todo, desconfie da neutralidade, ela não tem cor.
Confie no seu inimigo. Confie que em toda oportunidade ele irá prejudicá-lo. Confie que ele é irrecuperável mesmo que, por vezes, vista uma carapuça de cordeiro.
Saiba que um bom inimigo é sempre um estímulo para que você se fortaleça. É como um vírus que, invadindo nosso organismo, desperta e melhora nosso mecanismo de defesa com nossos anticorpos.
Ame seu inimigo. Ame-o profundamente, mas cuide para que ele não venha à tona, conserve-o nas profundezas, se possível mais de sete palmos enterrado no chão.
Por fim e ao cabo, saiba que o sarcasmo ferino é grande arma para quem tem um inimigo. Se alguém se referir a ele, diga: era uma boa pessoa... e sorria por dentro, pois mesmo depois de morto ele continua seu inimigo.
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