Existem relatos que são verdadeiras “pérolas” históricas, tal a preciosidade das informações. Às vezes, parece ficção, mas a verdade que os envolvem nos dão a certeza de que o que ouvimos ou lemos é plenamente aceitável; ainda mais, quando sabemos que isso aconteceu em em plena noite carioca. Duas curtas histórias recheadas de humor, onde dois jovens rapazes são os protagonistas – Betinho PQD e Boi.
A imagem que nos passa é de um take de um filme e que certamente agradará aos leitores.
O que? O nome do autor do texto? Claro! Beto Olsen.
Divirtam-se!
Drinks & Kibe
Cena I
Carrinho de supermercado
(abre a imagem)
Vou resumir...
Saímos de um baile na Tijuca, por volta das 3 da manhã. Mas na verdade fomos convidados a nos retirar. Fomos para o ponto de ônibus, mas não conseguimos pegar nenhum. Principalmente porque quando o motorista nos via, não queriam parar pros dois doidos esporrentos.
Iniciamos o caminho de volta a pé.
Não sei como, mas fomos parar numa rua que sai do túnel Rebouças e desce sinuosa até a praça do Rio Comprido. Perto da Universidade. Estácio. (Nota D&K: a rua chama-se Paulo de Frontin).
Em determinado ponto desta rua havia um clínica. Entramos, pois o Boi achava que eu estava precisando de cuidados médicos. Lógico, que fomos convidados, mais uma vez, a nos retirar de mais um recinto naquela noite. Com a mesma "educação" com a qual fomos "chutados" do baile.
Interessante que no pátio desta clínica, não sei porque, havia um carrinho de supermecado. O que diabos estaria fazendo ali, um carrinho de supermercado?
O Boi me colocou, cuidadosamente (imaginem!!!!), dentro dele e foi dirigindo atencioso e calmamente ladeira abaixo.
Quando chegamos à bendita pracinha, haviam várias pessoas, na maioria mulheres, esperando o ônibus. Era a saída de um pagodinho. O Boi na sua correria desabalada. Vimos as mulheres e resolvemos parar para bater um papinho com elas. O detalhe é que o Boi usou o meio fio como freio. Resultado: Nos esborrachamos aos pés das meninas. Mas nos levantamos e iniciamos o tal papinho, como se nada houvesse acontecido.
Conclusão... Não comemos ninguém e ainda tentamos pagar a passagem do ônibus com a sola do meu boot que havia descolado com a queda.
As confusões, menores, só acabaram quando fomos dormir.
Cena II
Geladeira
(abre a imagem)
Como disse anteriormente, tínhamos o costume de frequentar alguns "bailinhos" lá pelos lados da Tijuca, Rio Comprido e adjacências. Como o dinheiro não era o nosso forte, acabávamos por levar o produto de nossas conquistas lá pra minha casa.
O Boi, parecia, não gostar de "comida" quente. Então SEMPRE posicionava as partes mais interessantes da "indivídua" na geladeira, por alguns minutos. Dizia que achava gostoso aquele "friozinho" na hora da degustação. “Cês” entenderam ???
O pior é que da última vez que este ser "transtornado" me enviou um e-mail (há um mes) eu respondi relembrando algumas de nossas "passagens". O problema não foi ter respondido, mas era uma conta dele como professor da faculdade. Bom, a resposta foi encaminhada a todos contatos dele, inclusive seus alunos e colegas professores.
Fecha a cena rápido!
A resposta bovina
Grande Olsen !!
O relato do que nós fizemos é realmente estarrecedor, viajei lendo as doideiras do que fazíamos, e até há uns 10 anos, fiz loucuras memoráveis lá em Saquarema , mas nada comparável. Eu visualizei voce batendo com a sola do but dentro do ônibus querendo pagar a passagem.
Quanto aquela mania estranha de querer tudo geladinho, eu devia estar passando por alguma neura, talvez eu achasse que era um termômetro.
Agora, o rally com o carrinho da clínica Portugal foi memorável, descemos a rua do Bispo a Mil, pena que aquelas garotas não aceitaram carona no carrinho, ia ser muito louco !!!
Assinado: Boi
2 comentários:
ja que estamos falando sobre Tijuca meu site ficou pronto
www.atrevidamulher.com
bjs a todos Bel
Bel
Parabéns pelo site (e pela Loja) em breve iremos conhecer pessoalmente e esper que as vendedoras consigam demonstrar adequadamente alguns produtos à disposição.
J Drinks
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