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ábado, primeiro
dia de Carnaval, ou será o segundo? Ontem vários blocos já estavam na rua e eu,
numa sexta à tarde, já bebia uns drinks com amigos, ou seja, o Carnaval não é
tão rígido que tenha hora para iniciar, começa e pronto.
Mas hoje, sábado
do Carnaval de 2014, acordei cedo, entrei nas redes sociais para dar o bom dia
aos amigos, recebi de presente uma foto linda de minha neta e dei um até breve
para meu filho que saiu cedo para os blocos.
E continuo por aqui, sozinho, decidindo o que fazer, com uma pequena
ardência no estomago, que começou ontem à noite, e por respeito, preferi ver as
Escolas do que continuar com os drinks.
Mas nada
que me impeça de dar continuidade à folia de Momo, apenas um intervalo para
evitar o pior. Enquanto isso, leio, penso e escrevo para manter vivo nosso
contato e ativar as lembranças de nossos carnavais passados..
O tempo
passa e não perdoa. A manhã já foi embora e não sei se perdi, ou melhor, ganhei
um tempo com essa cautela pois com certeza já estaria com alguns drinks para
atormentar meu fígado e o chato do estomago, que agora parou um pouco de
reclamar.
Aqui,
sentado, viajo pelo mundo. Vejo amigos ao redor do mundo, outros já na folia e
outros, como eu, esperando a vez de sair, pular, beber, ou em qualquer outra
ordem.
O Rio de
Janeiro está com centenas de blocos em suas ruas. Aqui em Niterói, a característica
é outra, é de uma calmaria relaxante, com poucos blocos, talvez até pela
própria proximidade com o Rio. Uma boa parte da população agradece não sofrer
com o barulho dos alto-falantes e principalmente com os engarrafamentos que param
a cidade.
Sinto que está
chegando a hora. Pronto para a revisão de meus companheiros inseparáveis. O
cérebro está em ordem, mais ativado e cheio de boas (e más?) intenções. Os olhos,
atentos, se ligam na TV, nas notícias e nas “msg do Face”. Fígado e estômago,
estão mais calmos, com pouca reclamação por parte do segundo, que agradeceu o
merecido descanso. Os demais estão meio agitados, pois não sabem o que pode
acontecer. Andar muito. Conversar e ouvir palavras, às vezes um tanto tortas. Mãos,
que parecem desligadas, pois sabem que
sem elas fica tudo muito difícil. Como segurar um drink sem as danadas?
Se fosse eu um
cara solteiro, talvez mais jovem, com certeza daria uma atenção muito especial
para outros não menos importantes órgãos, responsáveis por aventuras e desventuras, que fizeram muito
sucesso em carnavais passados, mas hoje, mais comportados, conseguem evitar
pulsações das inquietudes e ansiedades, que tanto nos torturavam na juventude, e principalmente no Carnaval.
E como diz o ditado popular:
-“quem tem...tem medo...”, referência ao pequeno e mal cheiroso órgão de nosso corpo que tem que ter uma atenção especial, pois se começar a reclamar, ninguém agüenta, nem nós, nem os outros.
Um grande Carnaval
de 2014, e drinks para todos nós.
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