56/57/58/59 Dias (08/10/2011)
Quarta-feira, dia 5 de outubro, o quadro não mudou muito. O ombro dolorido ainda é o maior problema. Os médicos aguardam o resultado dos últimos exames. Nada de precipitação embora a ansiedade seja imensa. Mais comportado, Byra sabe que em muito breve estará em casa. A noite, diferente dos dias anteriores, é bem mais tranquila.
Quarta-feira, dia 5 de outubro, o quadro não mudou muito. O ombro dolorido ainda é o maior problema. Os médicos aguardam o resultado dos últimos exames. Nada de precipitação embora a ansiedade seja imensa. Mais comportado, Byra sabe que em muito breve estará em casa. A noite, diferente dos dias anteriores, é bem mais tranquila.
Na quinta, pela manhã, a notícia esperada, os exames estão ótimos e falta muito pouco para a alta. Érika e Byrão não escondem a felicidade. São 57 dias de uma agonia, de luta e esperança por dias melhores. O tempo passa, e no fim de tarde a alta finalmente foi dada.
Betinho Chahaira, de Bela Vista do Paraíso, no Paraná, amigo inseparável, o visita com a filha e fica gratificado com o que vê. Amanhã de manhã o médico deverá passar para retirar o "acesso" (um agulha espetada em sua virilha para receber diretamente na veia o antibiótico e o soro) e ser liberado. É só alegria.
Sexta-feira, 7 de outubro, 58 dias de hospital. É o dia de ir para casa. Mas, "tem sempre um mas pra sacanear", o médico não comparece na visita da manhã. Byra se torna mais impaciente, reclama muito, mas infelizmente nada se pode fazer a não ser esperar. Por volta das 18 horas, o médico chega, conversa muito e confirma a alta para a manhã do dia seguinte. Uns amigos o visitam com uma homenagem, se é que pode se chamar assim, a entrega de uma camisa do (ugh!) Flamengo autografada pelos jogadores, e entregue pelas mãos de um tricolor, pelo menos isso para amenizar.
semblante, para melhor, claro, mas continua a reclamar da dor no ombro, incomodo que será logo tratado. O atraso na chegada do taxi parece uma peça do destino para que em nossas mentes passe o filme dessa aventura. São 60 dias em alguns minutos. Da tragédia, quase fatal, a um momento de alegria que nos dá vontade de pular e comemorar. Do olhar desesperado de um pai ao ver o filho deitado, desfigurado no meio da rua, ao abraço terno e carinhoso com a certeza de que o pior já passou. A chegada do taxi especial nos acorda para a realidade, para as marcas da violência urbana e para a comum, e quase sempre impune, omissão de socorro.
"Seja benvindo sinhozinho, nós te amamos", assim o Byra foi recebido em casa, com um cartaz escrito com muito carinho pela Rose, sua "escrava diarista", como ele a costuma chamar, num tom maior de brincadeira, amizade e gratidão, agora bem retribuído neste momento tão especial.
Fecha-se um ciclo. Amanhã é uma nova era. Não temos dúvidas de que a guerra continua, que outras batalhas virão, mas fica a certeza de que nosso Guerreiro FORTE, TEIMOSO e CABEÇA DURA, saberá driblá-las como no seu tempo de criança e correr para o abraço de uma justa e merecida vitória.
merecido drink na nossa Correa Dutra, pois ninguém é de ferro.
E amanhã tem mais, tem muito mais ...
6 comentários:
Q bom! E a vida continua. E o transito selvagem tb. Felicidades. Ps.agora sei pq os caras ganharam ontem!
J Luiz
Parabéns por mais essa etapa vencida.
A luta continua e terá êxito com a perseverança que vocês estão lutando para sanar todos os problemas decorrentes desse trágico acidente.
Muita fé e muita fôrça.
O Blog está muito bom.
Abraços.
Jorge Luiz.
Uma grande notícia e uma enorme alegria.
Um forte abraço em nosso amigo Byra.
Silvio Costa
Beijo no coração do Byra, meu amigo irmão e a todos.
Tadeu Fernandes
Caro Zé,
Fiquei muito feliz com essa notícia da ida do Byrinha para casa.
Que o GADU continue zelando por todos vocês.
Mando um abraço fraternal para todos e muito breve a recuperação será total.
Um TFA
Reydner
Ficamos felizes. Dê um abraço nele (sem apertar).
Receba um Trip.: Frat.: Abr.:
Nelson Andrade
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