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oi com muito prazer que tomamos conhecimento do blog
http://oglobo.globo.com/blogs/pelada/?periodo&palavra=embalo#.Tx4I8k-SZik.facebook
, desenvolvido pelo experiente jornalista Sérgio Pugliese. Apaixonado por futebol e peladas, bem ao nosso estilo, chefiou redacões do JB, O Dia
e O Globo. Sua crônica tem uma narrativa
fácil de ler e seu blog é bem fiel à sua
descrição: “Histórias verdadeiras sobre
a relação de amor entre o homem e a bola”.
E dentre suas geniais pesquisas estão algumas que nos remete ao nosso
sempre vivo passado. Sérgio é apresentado ao Grêmio Recreativo Esportivo Embalo
do Catete, ou simplesmente o nosso velho e conhecido Embalo do Catete.
E mais interessante foi conhecer, depois de todo esse tempo, um pouco
mais da história desse time, ou melhor, desse Grêmio, que nunca chegamos a
enfrentar em nossos campeonatos, pois éramos de uma geração anterior, embora
depois de algum tempo tenha criado sua equipe juvenil, mas já numa fase em que
aos poucos nos afastávamos daquelas quadras.
Nos anos de 1967 até meados de 70, os torneios juvenis e locais eram
dominados pelas equipes do Órdem e Progresso, sob o excêntrico comando do
famoso e saudoso Capitão, de nosso querido Sede Velha, criado em homenagem à
antiga, e já derrubada, sede náutica do Flamengo, e o Capri, organizado time de
Santa Tereza, onde jogava um beque central, que na ausência do goleiro titular, Ôvo, numa partida contra o Sede Velha, assumiu a meta e nunca mais a largou.
O beque, que virou goleiro, era Paulo Sérgio, ou melhor, nosso amigo Paulinho, campeão pelo Fluminense em 1973 e 75, e que também passou pelo CSA, Volta Redonda, Americano, Botafogo, Goiás, Vasco e América. Alcançou o auge no Botafogo, quando foi convocado para a Seleção
Brasileira e para a Copa do Mundo de 1982. Jogou duas partidas pela Seleção e não tomou nenhum gol.
Paulinho, não fez sucesso apenas nos gramados. Depois de passar pelo
Goiás, América-RJ e Vasco, pendurou as chuteiras em 1988 e junto com Zico, Júnior e um time de outros craques, deram
início às vitoriosas campanhas de nosso futebol de areia. Foram os precursores
da Seleção Brasileira de Futebol de Areia, que até hoje encanta o mundo e os
olhos de quem gosta da magia das verdadeiras peladas de futebol, em qualquer
tipo de arena.
Vale também a pena recordar um outro companheiro frequente de nossas
peladas. Responsável por lotar as quentes arquibancadas do Aterro, Zezinho era
um moleque baixinho, endiabrado, legítimo ponta direita, quase impossível de
ser parado. Para nossa sorte, seu time,
o Canarinhos, não era tão imbatível como seu jovem craque, ainda mais novo do
que nós. Nossos jogos eram a certeza de casa cheia e não importava o resultado,
o que interessava era o show do Zezinho.
Em 1970, com 15 anos, foi campeão pelo Capri no Torneio do Jornal dos
Sports, o mais famoso do Aterro e que deu a grande fama ao Embalo, bi-campeão
do torneio de adultos.
Em 71, foi para o Fluminense onde
já como Geraldinho, foi campeão pelos Juniores em 1975. Profissionalizado, foi emprestado ao
Vitória-BA e não deu outra, novamente campeão.
Retornou ao Fluminense no mesmo ano, 1976, e fez parte da Máquina
Tricolor, campeã de 1976. Vendido para o
Fortaleza, logo foi convocado para a Seleção Cearense de 1977. Passou ainda
pelo Americano e Internacional de Limiera antes de se transferir, em 1980, para
o México, onde defendeu o Unión de Curtidores.
Encerrou a carreira na Cabofriense e hoje, segundo informações de
amigos, empresta sua categoria para comandar uma escolinha de futebol em Cabo
Frio (informações do blog Terceiro Tempo).
Com a saída do Sede Velha, que fez suas últimas partidas no início de
1970, o Embalo tomou força e passou a disputar com o Órdem e Progresso, campeão
de 70, a liderança dos torneios no Aterro.
Na sua crônica, Sérgio afirma que:
“Em 71, no juvenil, o triunfo foi sobre o Órdem e Progresso, do técnico
Capitão (que Deus o tenha!), tradicional rival.
No tempo normal, 1x1, Luisinho de falta e depois na série de tres
penaltis, todos convertidos por Luisinho.
O time? Chiquinho, Miúdo, Betinho, Luisinho, Reinaldo, Zé, Zezinho,
Marinho e Jorge Luis. O técnico, Seu
Rui.”
No entanto, graças às lembranças de Tuta, fazemos uma pequena correção,
ou seja, o campeão juvenil de 1971 foi o Capri, onde ele, que foi também cria
de nosso Sede Velha, atuou com aquela perfeição que o levou a ser considerado
por muitos como um dos melhores beques de nossa geração.
Alguns de nossos jogadores passaram pelo Órdem, como o próprio Alexandre
Porquinho, que começou no Sede Velha pelas mãos de nosso treinador, o Braga,
mas que não conseguiu evitar sua saída para o tradicional adversário. E junto com Wildes e Betinho no meio de
campo, e Bombril e Ratoeira, falecido campeão de Judô, na defesa, formavam uma
equipe de primeiríssima qualidade mas
que acabou cedendo espaço para o novo campeão.
E a partir dos anos 70. o Embalo cresceu. Campeão em 76, contra o não
menos famoso no Aterro, o Bola Preta, e depois em 85, na grande decisão contra
o GEFUVAR, um time bom de nome horrível, considerado um intruso em nossa área.
Daquele time de 85 me lembro bem do Bicudo, garoto novo e bom de bola, e
de meu amigo Russo, este um cracão, com origem no Sede Velha, que tinha tudo
para seguir a carreira mas que não conseguiu se acertar.
Outro não menos famoso naquele timaço era Jorge Luiz Cachórros. Fominha
de bola mas reconhecido como um dos principais jogadores daquele elenco. Jorge, hoje um vovô coruja, é participante
ativo de nossa confraria e sempre presente em nossos Encontros.
Foram realmente “tempos mágicos”, e obrigado a você, Sérgio, por nos
permitir lembrar um pouco mais de nossos magos amigos. Até a próxima pelada.
8 comentários:
Querido Drinks,
Popularmente conhecido como "Cachorros" mas não menos conhecido juridicamente como Jorge Luis, aquele do time do embalo campeão citado nesta reportagem, sabias?
Abs,
Cachorros/Jorge Luis
Cachórros
Uma falha que será imediatamente corrigida com ma merecedora nota.
bjundas
Zé, apenas uma correção sobre a reportagem do Sergio, dentro do que minha memória permite. O campeão juvenil do JS em 71, foi o Capri, e eu participei. No ano anterior, havíamos perdido a final para o Ordem, quando o Porquinho arrebentou. Eu tinha muitas reportagens sobre várias épocas no Aterro, mas as perdi durante uma mudança. Quando o Sergio escreveu sobre o Capri, como 1º campeão adulto do Aterro, em ago/11, cheguei a escrever pra ele(que é cria de Santa Teresa), para que reunisse, também, o grupo campeão. Felizmente, consegui encontrar a medalha que ganhei em 71 e pude confirmar tal fato.rsssss Abraços!!!!!
Tuta
Valeu e vou fazer a devida correção. Por sinal me lembro qdo vc foi "emprestado" para o Capri.
Vamos continuar atentos,
Abração
Zé, me alongando nas considerações, já que essas lembranças de quando jogávamos no Aterro é sempre muito boa, me lembrei que, o Luisinho, gente boa, errou ao afirmar que o Embalo foi o único time adulto que ganhou duas vezes o torneio de peladas. O Xavier, outro grande time, também ganhou duas vezes, em 71 e 83. Existe três reportagens no "Pelada", sobre o Xavier, dias 30/04/11 (duas) e uma no dia 19/05/11.
O Xavier era um grande time e minha lembrança é mais de 71, depois aos poucos fomos nos afastando e em 83 foi quando casei e fui para Juiz de Fora, aí o Aterro ficou para trás. Nada como montar nosso quebracabeça de lembranças de um passado do qual nos orgulhamos muito.
vlw meu amigo
JDrinks
Esse time citado do embalo em que o bicudo jogou, joguei contra eles no meu último campeonato do aterro, o ordem tinha acabado, pois capitão não queria mais se aborrecer. Como nós jogava uma pelada aos domingos com vários jogadores que jogaram no ordem e também éramos do bairro. Entre outros como Cachorros, seu irmão Melão( que também jogou no Embalo), montamos dois times chamados de come e dorme A e B, eu, Brekele, Betinho, Wildes, Rivelino e mais alguns jogando no time B chegamos as semifinais justamente contra o Embalo, fizemos um jogo duro no primeiro tempo, mais perdermos. Num jogo antes o time do Embalo foi torcer contra nós num jogo em que enfrentemos um time de oficias da Marinha que vencemos e acabou em pancadaria, pois o encerrar do jogo eu fui tirar satisfação com o zagueiro central deles que passou o jogo todo me batendo. Deixei o melhor pra final, acertei uma cabeçada no nariz dele, aí o tempo fechou, time que fugir pela praia a nado pois eles tinham segurança da escola naval(PN), os caras eram grandes pra caralho, naquela roupa bege com um cacete maior que minha perna.
Russo na área famoso chamavam de Ademir guia, meu whatsapp é 97210-8363 perdi o contato com meus grandes amigos
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