terça-feira, 20 de outubro de 2009

Outubro e um Parabéns Especial

Antes de Outubro, nos faltou comemorar um aniversário muito especial. No dia 28 de setembro, Drinks & Kibe comemorou 1 ano. São lembranças, comemorações, muito papo e a alegria de ocupar um espaço para registro da história de uma grande turma de amigos, a Confraria da Rua Correa Dutra e seus Arredores. Parabéns para todos nós.

Para Outubro, um parabéns diferente, cheio de prosa, fruto de um diálogo entre Drinks e Kibe:

(Kibe)
Primavera, estação de lindas flores,
as quais me encanto e me cubro
agora em novo mês
abriram-se as portas de Outubro....

Roxo, rosa e amarelo
são cores comuns que vislumbro.
Tem branco, lilás e carmim
e um vermelhin bem rubro.

(Drinks)

Nas cores fortes de Outubro
Falta o verde amazonense,
Que junto ao branco e ao rubro
Me faz lembrar o Fluminense.

Mas sem querer discussão,
nem falar em divisão,
deixa que eu descubro
quem aniversaria em outubro.

(Kibe)
Havemos de tê-los aos montes

De certo a busca é fecunda
Amigos não hão de faltar
Pois o que não falta, abunda

De tantos tenho saudade
Há tanto porém não os vejo
E agora nessa nova idade
Felicidades, é o que desejo

Moita, Rose, Santa e Godá
De certo, amigos tão raros;
Tem PQD, Tuta e Peninha
E é claro que tem o Amaro.

(Drinks)
Por aqui, todos presentes,
Felizes e unidos com a gente;
Aguardam nossa mensagem
Pra manter essa corrente.

Aos amigos de outubro,
Um parabéns diferente,
Na forma desse repente
Com uma certeza na mente
Por tudo que nóis sente
Estamos todos contentes.

Passo a bola, agora Kibe
Que melhor sabe rimar.
Pois se assim continuar
Vou rimar Tuta com Moita,
E Santalucia com Godá.

Vou fazer Amaro dançar,
O PQD vai voar.
Peninha não vou nem falar
E a Rose, prefiro não comentar.

(Kibe)
A festa se faz presente
Neste mes de primavera
Dançam todos, toda gente
Parabéns a essa galera

Esperamos com certeza
que esta data se repita
por muitos e muitos anos
numa alegria infinita

Beijos e abraços aos amigos
Sáude, paz e prosperidade
Desejam Drinks&Kibe
Por toda eternidade.


Mas antes de fecharmos vale um registro especial. Uma mensagem de carinho e amor para dar os parabéns a um de nossos amigos mais queridos:

Esse cara que vocês chamam de Betinho, eu chamo de Betão, Tiranossauro Rex e umas outras coisas que eu não posso dizer aqui...
É um sujeito que tem coração de passarinho, pois se emociona muito fácil e quando feliz abre um sorriso largo e gostoso que empolga quem estiver ao lado.
É só pedir para ele contar algo sobre sua vida que começa a falar de suas aventuras de PQD e seus saltos em plena Selva Amazônica.
É um excelente pai, ótimo filho e um marido que toda mulher desejaria ter ao lado.
É um fiel amigo porque quando ama alguém pode ter a certeza que será para vida inteira. Quem for amigo do Betinho PQD pode ter a certeza que pode contar com ele sempre, principalmente, ter uma palavra amiga e um ombro vindos dele...
Mas, meu amigo, se pisar em seu calo ou mexer com alguém que ele goste com certeza terá uma bela encrenca pela frente pois tem o pavio curto!
O Beto, que nasceu Uberto Olsen, é sutil como um paquiderme e especial como a estrela mais brilhante que Deus colocou no céu em noite de lua cheia!


Profª Rita Alonso (RJ)

sábado, 17 de outubro de 2009

AME SEU INIMIGO

O Byra nos encaminha um texto bastante interessante, assinado por Vasco Pereira de Oliveira, e que é muito pertinente para nossos propósitos quando nos deparamos com alguns probleminhas. Vale a pena ler e refletir.

Ame seu inimigo, abrace-o fortemente, com as duas mãos, de preferência na altura do pescoço e aperte, aperte muito, com bastante força até que ele perca a respiração, até o último estertor da morte.
Tenha sempre inimigos de estimação e alimente-os com o seu ódio. Um inimigo só sobrevive com muito ódio, o dia em que você parar de odiá-lo ele deixará de ser seu inimigo.
Reze por seu inimigo. Reze para que ele tropece na calçada e arranque a unha do dedão, que o dedo infeccione, ele seja internado e que o hospital não seja lá muito preocupado com assepsia (quem sabe uma infecção generalizada. ..).
Acenda uma vela para seu inimigo. Primeiro amarre-o numa cadeira, acenda a vela embaixo de modo que o fogo comece por sua (a dele) bunda e que ele sinta cheiro de carne queimada antes que as chamas atinjam suas narinas.
Torça por seu inimigo. Torça o pescoço, se for possível, mas se não tiver chance, torça para que ele não se reproduza. É muito comum esperarmos vários anos para que ele morra e depois ainda ter que agüentar o inimigo júnior e o inimigo neto.
Vote em seu inimigo. Vote para que ele nunca se eleja para nada. Eleja-o você como seu maior inimigo.
Nunca tente transformar um inimigo em amigo. Ele se aproximará de você, perscrutará sua alma e trará à tona seus defeitos. Um dia ele o trairá, pois sua (a dele) vocação é ser seu inimigo.
Deseje sempre que seu inimigo suba na vida. Alto, bem alto. Dizem que quanto mais alto maior o tombo, quem sabe a queda lhe seja fatal.
Se amigo é coisa pra se guardar, como diz a canção, inimigo é para quê?
Visite seu inimigo mesmo depois dele morto. Verifique se a lápide está bem fechada (há casos de inimigos que pentelham mesmo depois de mortos), e reze para que a terra lhe seja le... pesada.
Não desprezes seu inimigo, valorize-o. Ele deve ser digno do seu ódio.
Desconfie daquele que não tem inimigos. Provavelmente também não terá amigos (de verdade). Ninguém consegue agradar a todos o tempo todo, desconfie da neutralidade, ela não tem cor.
Confie no seu inimigo. Confie que em toda oportunidade ele irá prejudicá-lo. Confie que ele é irrecuperável mesmo que, por vezes, vista uma carapuça de cordeiro.
Saiba que um bom inimigo é sempre um estímulo para que você se fortaleça. É como um vírus que, invadindo nosso organismo, desperta e melhora nosso mecanismo de defesa com nossos anticorpos.
Ame seu inimigo. Ame-o profundamente, mas cuide para que ele não venha à tona, conserve-o nas profundezas, se possível mais de sete palmos enterrado no chão.
Por fim e ao cabo, saiba que o sarcasmo ferino é grande arma para quem tem um inimigo. Se alguém se referir a ele, diga: era uma boa pessoa... e sorria por dentro, pois mesmo depois de morto ele continua seu inimigo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Um produto clássico das praias cariocas

Podemos viver longe do Rio por muito tempo, mas tem certas coisas que a gente nunca vai esquecer, e nem tem vontade de esquecer. Nosso amigo Kibe nos manda de Brasília esta reportagem que recebeu pela Internet e que nos faz voltar ao tempo. Nos remete às areias quentes do brejo, ou melhor, de nossa Praia do Flamengo, e àquele "biscoito de vento" indispensável em nossas rodas de conversas. Um produto campeão de vendas até hoje e que também nos ajuda a matar saudades . Vamos ler:

" A praia do carioca começa na Lapa

São 4h50 da madrugada na escura Rua do Senado, na Lapa. Até os mais renitentes boêmios já entregaram os pontos. Não se vê viva alma, a não ser em frente ao sobrado número 273, onde cerca de 50 pessoas aguardam a abertura da fábrica do tradicional biscoito de polvilho Globo. Daqui a algumas horas, o sol estará brilhando na orla, mas a praia do carioca nasce ali, na escura Rua do Senado. O primeiro da fila chegou às 2h. Fausto Ferreira da Silva, 80 anos, compra biscoitos para vender na Praia do Leblon há oito anos, desde que deixou o emprego de cozinheiro num restaurante do Centro.
– O produto é bom! – empolga-se. – Esse biscoito é dinheiro em caixa. Criança de um ano já aponta o dedinho quando a gente passa – diz o vendedor, que paga R$ 25 por um saco de 50 unidades.
Pontualmente às 5h, um senhor franzino, de fala mansa mas articulada e segura, chega para abrir a fábrica. Milton Ponce segue essa rotina desde 1962, quando decidiu ampliar a produção da padaria Globo, em Botafogo. Paulista, ele chegara ao Rio em 1954, trazendo de uma panificação antiga do bairro do Ipiranga a fórmula que junta polvilho, ovos, leite, açúcar, sal, gordura hidrogenada e água.
– Muita gente pergunta por que não aumento a produção. Quase todos os dias, recebo propostas de franquia, mas isso aqui é como um bolo que você faz na sua casa. Segundo ele, sua maior satisfação é fornecer um meio de vida a milhares de pessoas que vendem o biscoito nas praias do Rio e pelas ruas da cidade. - Muita gente aposentada ou desempregada vem aqui comprar o biscoito e sobrevive da venda.
Milton diz que o segredo do sucesso são seus funcionários – 18 no turno da manhã e quatro à tarde – que chegam a produzir 15 mil saquinhos com dez rosquinhas cada durante o verão. – Tenho funcionários comigo a 42, 38, 35 anos. Aquele está aqui desde os 11 – conta, enquanto aponta para o forneiro Ednaldo Valdevino do Nascimento, 36.
Levado à fábrica por dois tios, ele acorda todos os dias às 3h20 para trabalhar. – A carcaça já calejou com esse horário. Mas quem mete mesmo a mão na massa é Jailton da Silva Cardoso, que exercita os músculos e a sensibilidade dos dedos para achar o ponto certo. Como não pode usar luvas, sua maior preocupação é com a higiene.
– Se colocar numa batedeira a massa queima porque não leva fermento – explica. – Já tentei usar luvas, mas elas impedem que eu saiba o ponto exato. Milton brinca com a fidelidade dos funcionários. – Tem uma senhora aqui que, se eu demitir, dá um jeito de entrar pelo telhado. A maioria das empresas erra quando troca os empregados que ganham mais. Eu valorizo essa equipe. Seu calcanhar de aquiles é o empacotamento nos saquinhos de papel vendidos nas praias – os únicos que resistem à ação do sol. – Já procuramos na Itália e na Alemanha, mas não existem máquinas para esse trabalho.
Ver empacotadores como William da Silva Torres atuando é um espetáculo. Numa velocidade tão grande que suas mãos desaparecem, ele enche um saco em menos de cinco segundos.
Apesar de não ser carioca, Milton já incorporou o espírito gozador e não liga para os apelidos de biscoito de vento ou "me engana que eu gosto": – Devemos muito do nosso sucesso à essa irreverência."

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

e setembro está indo...

No decorrer de setembro, pedi ao Kibe que abrisse os comentários sobre os aniversariantes do mês que nos brinda com o início da Primavera, uma das estações mais festejadas e badaladas em nossa terra.

A primeira questão foi descobrir os felizardos de setembro, e nos deparamos com uma situação inusitada: quem? E descobrimos que em nossos arquivos existiam apenas “dependentes”. É verdade que muitos até hoje não informaram a data do aniversário, mas como já feito em meses anteriores, a qualquer momento que chegue nós faremos a devida homengem.

Ciente dos “dependentes” a serem lembrados, o Kibe, com sua veia poética, iniciou os trabalhos.

”Acordei de manhã, bem cedinho. O barulho que ouvia era chato. Daqueles fininhos, contínuos que vão lá dentro do cérebro....tuuuiiiiinnnnnnnnnn. As benditas cigarras anunciam a chegada da primavera......tuuuuiiiinnnnnnnn. Se olharmos com olhos de ecologistas e amantes da natureza, combina. A explosão de flores dos ipês-rosas, das sibipirunas, sapucaias e outras tantas árvores, mostram que o urbano se rende a beleza da natureza em mais uma estação.

Levantei-me e a primeira coisa que me veio a cabeça foi a música do Beto Guedes e Ronaldo Bastos (parceiros do Milton, lembram?). Busquei meu CD...ops! agora é MP3, e coloquei a música no computador. Abri o volume ao máximo e com a potência do amplificador, a música ecoou por toda a casa.

Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
a lição sabemos de cor
só nos resta aprender...


Bom saber que nas primaveras temos mais amigos a comemorarem seus dias de nascimento. Uns até comemoram no ninhal, com seus passarinhos, como é o caso de nosso querido Dellaney e família: os filhos Humberto e Helena, Laurinha e Lívia e a esposa Sandrinha, todos setembrinos.

Sonia, primeira dama de Drinks, também é participante desta festa. Pessoa que (re)conheci e revi em janeiro passado. Já a tinha visto nas fotos postadas em nosso blog, um passeio que recomendo a todos que ainda não o visitaram.

E por fim lembramos de nossa grande amiga Juíra, mãe dos dois filhos do Zé Franguinho, e que também aniversaria neste mês. Tem tempo que não a vejo.

Setembro está indo. Mas a canção fica em minha mente, como fundo musical deste mês de boas alegrias e que faz meu coração a cada dia se abrir mais e mais para um novo amor.

Felicidades e beijos a todos os aniversariantes.”

E para fecharmos o belo texto de Claudio Kibe, não podemos deixar de dar os parabéns para a Ana (Frango Juca Melão), que conhecemos de pouco tempo mas que já é parte integrante da família correadutrense, e para o pequeno, mas bem forte, Cassiano Vieira, o bochechudo filho de Cássio “Pinga”, que apesar de bem jovem foi um dos meus primeiros “amigos” que conheci pelo Orkut. Infelizmente hoje sofre tanto por seu glorioso Botafogo, como nós pelo Tricolor das Laranjeiras.

Para o mês de outubro prometemos uma surpresa interessante para homenagear nossos amigos aniversariantes. Aguardem.