domingo, 21 de fevereiro de 2010

Nininha chegou

É claro e evidente que não poderia deixar de registrar esse momento tão especial. Mas a verdade é que está sendo muito mais difícil do que imaginei. Por n vezes tentei iniciar um texto e não consegui ir adiante. Pensei que seria mais fácil, pois estaria apenas descrevendo um momento lindo e mais do que esperado, no entanto foi possível sentir na pele que a emoção é traiçoeira. Apesar de me achar forte suficiente para não me abalar com a notícia, minha pressão arterial, que nunca saiu dos 12x8, chegou a 16, o que realmente me causou espanto. Foi um ataque silencioso, e quem sabe um aviso para me fazer lembrar que agora o Neto virou vovô.
Nininha, ou Marina para os demais, chegou. Sem querer bajular, é uma menina linda, com a precisão anunciada pela maternidade de 3,675kg e 50cm de comprimento, diria que é quase do tamanho do vovô.
Como qualquer bebê, a cara é amassadinha, no formato de um joelho, mas não de um joelho qualquer, e sim um especial, de curvas bem arredondadas e delineadas, sem qualquer cirurgia nos ligamentos ou meniscos.
Cabeluda, buchechuda, mãos com dedos longos e segundo a vovó, os olhos são do papai e o nariz da mamãe. Infelizmente não sou um bom fisionomista e prefiro me calar, pois apesar de todas suas qualidades, continuo a achar que ela, mesmo linda que só ela, é muito parecida com outros joelhinhos que nasceram naquele dia. Os olhos, ainda fechados, não vejo como comparar com os do pai. O narizinho pode até ser parecido com o da mamãe, mas ao olhar para os outros nenéns, caramba, parecia que todos vieram de uma forma só. Bem verdade que ela tem uma covinha no queixo “igual” a da mamãe e do vovô Drinks, um pequeno diferencial que ajuda na identificação. Mas na verdade o que mais interessa é que ela é simplesmente bela, ela é Nininha, a minha, a nossa Marina, que chega para alegrar nossos dias, para crescer e ser feliz.
No decorrer dessa tentativa de registrar um momento único e tão especial, me lembrei que nos primórdios de nosso blog, em 2008, postamos um texto que comentava uma redação cujo tema era “O dia mais feliz de minha vida”. Na realidade era apenas um comentário, sem maiores pretensões, cuja conclusão era a parte mais interessante, pois afirmava que “hoje é o dia mais importante e feliz da minha vida”, não importa o que tenha acontecido ou venha a acontecer em outras datas, sempre “hoje” seria o mais importante e feliz dia dentre os demais. Parece coisa de maluco, mas a partir de então, principalmente quando acontece algo de bom, eu penso na importância daquele momento, e hoje, debruçado nesse teclado, 2 dias após um grande acontecimento, consigo valorizar mais ainda esse dia e convocar meus amigos aos drinks num brinde “virtual” para comemorarmos o nascimento da pequena Nininha:

- um brinde à Nininha e ao mais importante dos dias, hoje.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Janeiro preguiçoso

Pois é, em estamos quase no meio de fevereiro e até agora não demos os parabéns aos amigos de janeiro, mas pelo que vimos e lemos, acho que infelizmente não faz muita diferença, pois o grupo, em geral, parece ainda estar meio preguiçoso, talvez pela ressaca das festas de final de ano, ou quem sabe, com os pensamentos já voltados para as folias de Momo.

Nos nossos velhos tempos, com certeza era a época de maior agitação em nossa turma. Os últimos ensaios da Portela, no Mourisco, as sextas-feiras da Vila e do Maxwell, e o mais difícil, as decisões se passaríamos o carnaval em casa, no Rio de Janeiro, onde a principal opção era o próprio Botafogo, ou então em um outro lugar qualquer.

Para a grande maioria, o Botafogo era realmente a principal opção, porém nem todos eram sócios ou tinham dinheiro para pagar os ingressos e a opção era furar o bloqueio das roletas. Valia de tudo, desde pular os altos muros do Mourisco, como entrar de costas pelas roletas. Sem falar nas carteirinhas feitas com habilidade ímpar por nosso saudoso Johnny. Que a gente saiba, nunca ninguém foi barrado com elas, mas infelizmente temos histórias de confrades que pularam o muro e tiveram que “pular de volta” para a rua, assim como alguns que conseguiram entrar pelas roletas, mas pegos logo em seguida, foram delicadamente colocados no olho da rua. Sou testemunha de ambos os fatos.

Mas tudo isso são histórias do Carnaval que deixaremos para um outro texto e quem sabe enriquecido com a colaboração de vocês. Apenas para lembramos um pouco das folias do Mourisco, não nos sai da cabeça uma noite em que chegamos juntos para o baile, mas de repente o PQD, que estava um pouco alterado, sumiu e ninguém viu. Durante toda a noite o procuramos mas só fomos encontrá-lo, por acaso, na hora da volta, dentro de uma caçamba de lixo estacionada no ponto de ónibus. Nosso grande amigo estava desacordado, num sono profundo dos justos, e sua perna, pendurada para fora, facilitou o reconhecimento, pois sua bota era uma peça bem conhecida da rapaziada.

Mas vamos aos PARABÉNS de janeiro e iniciamos com a nova geração. Daniel, o pimpolho sorridente que alegra os vovôs Byra e Érika, completou 1 ano no dia 2. Ainda não tem muito para contar mas representa a continuidade e extensão de nossos elos de amizade. Que os vovôs transmitam para ele nossos parabéns e a mensagem de que depositamos nele a confiança para que a Confraria da Correa Dutra se perpetue ao longo dos tempos.

Dia 18 foi a vez de Wellington, nosso querido Gaguinho, uma figura especial, que depois de muitas aventuras, de altos e baixos, está hoje firme, com sua família e seu negócio de viagens, em Macaé. Amigo fiel, sempre que possível, está presente em nossas Reuniões Anuais. Seu maior problema é a insistência na torcida pela mulambada.

Gaguinho era um especialista nas bolas paradas. Colocava a redonda onde queria e curtia sua pontaria, o que lhe garantia sempre um lugar nas peladas e no Sede Velha. Diz ele que ainda bate uma bolinha e que continua fazendo seus golzinhos. Como ele só joga em Macaé, preferimos acreditar no amigo, mas quem sabe um dia iremos lá para conferir. Parabéns Gaguinho, torcemos por você e que continue acertando nos alvos.

No dia 19 é paredão duplo: Claudia Neves e Robson Pirata.

Claudinha faz parte da família Neves, onde se destaca, sem esquecer dos demais, nosso Grande Vice-Presidente Marco “Frango Juca Melão Del Macumba” Neves. Freqüentadora assídua dos bailes do Mourisco, destacava-se, e ainda se destaca, pelo sorriso sem igual. Alegre, participativa, sem falar de seus outros atributos, fazia parte das meninas mais cobiçadas e por isso detinha um certo poder de escolha entre os diversos pretendentes. Temos a certeza que tem muito para nos contar e para tanto, Drinks & Kibe estará sempre a sua disposição. Venha...

Robson foi nosso companheiro de palco. Juntos montamos com um grupo amador, a peça Pippin, de grande sucesso nos palcos do Rio de Janeiro. É verdade que foi apenas por uma temporada, mas o suficiente para que Robson Pirata conhecesse Tânia “Vovó”, sua esposa e companheira fiel até os dias de hoje. Parabéns para o casal que hoje reside na tranqüila Rio das Ostras, só esperamos uma oportunidade para matarmos uma saudade de mais de 20 anos.

Robson ainda mantém ativa sua veia filosófica e se apresenta no Orkut da seguinte forma: "Sou apenas um rapaz, latino americano, sem parentes importantes...", “Sou uma folha caída retornando ao galho...sou apenas uma esperança, assim como todos os seres humanos”. De nossa parte, sabemos que você é muito mais do que isso, é um amigo de verdade e que estará sempre presente em nossos corações. Parabéns Robson, temos a certeza que em muito breve nos reencontraremos.

E um até logo, pois como já dito, fevereiro já está em curso e o pessoal já pede passagem, principalmente Marina Drinks, que se tudo sair como o planejado, no próximo dia 19 estará chegando para a alegria de todos, principalmente para o Zé Drinks, o NETO que vai virar VOVÔ.