sábado, 5 de dezembro de 2015

Lá em cima ou lá em baixo?

C
om a democracia de sempre, após intensa batalha na escolha da data, com 55% dos votos, venceu a tradição das sextas-feiras. E pela primeira vez alcançamos 38 votos, o que significa que mais confrades estão participando e isso é o mais importante para a realização de nosso evento.
 
Mas (tem sempre um mas) quando fomos marcar o local, para nossa decepção, outro grupo já tinha fechado neste dia. Tem gente nos copiando.

A mudança de dia, ou de local, é sempre complicado. Principalmente para confrades assíduos, como por exemplo o Betinho Chahahahahahahaira (adoro escrever esse nome) que vem lá do Paraná.
 

     

Surgiu a oportunidade de fazermos junto com o Flash Back organizado por nosso colega Paulinho Carupe. E mesmo com 30% de desconto na entrada, que ficou em apenas 10 reais, houve algum protesto e desconfiança. A alegação era de que não poderíamos conversar. Que seria muito escuro, muito barulho, que ali era mais caro, e “otras cositas más”.
 
Aos poucos a galera foi chegando. Alguns nomes novos, com destaque para Haroldo, o grande Sorru, Melo, irmão de Cachórros, Magali, irmã do Chahahahahahahaira, que veio com Roque, seu marido, Leilinha e Fatinha, do Máximus, ex-Brasil.
E a música, que era uma das dúvidas, pelo volume, ajudou na descontração. O local, que não era uma grande mesa, facilitou as conversas. E a iluminação, que onde estávamos não era fechada, em nada prejudicou a confraternização.

E em pouco tempo, com a chegada da rapaziada, veio a euforia, a alegria e a descontração, marcas de nossa querida Correa Dutra.

Sentimos a falta de muitos, principalmente daqueles que confirmaram as presenças, mas temos uma única certeza, que se lá não estavam é porque tinham motivos fortes para isso. O velho Derze, por exemplo, ligou para dizer que chovia muito em Saquarema e não dava para ir.   Xiquinho foi outro que nos mandou uma bela mensagem pelo zap zap.
 
E uma frase foi marcante:
- “O que eu pensei que fosse ser horrível se tornou o maior barato. Uma beleza o encontro da Correia Dutra este ano.” Assim se manifestou Curi, com sua conhecida sutileza paquidérmica, após ser “algemado” por nossa querida Isabel, que levou vários de seus “brinquedinhos” para nosso evento.
 

Foi realmente surpreendente, ao ponto do pessoal já ficar em dúvidas para o próximo ano: lá em cima ou lá em baixo?



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

JE SUIS FEMINISTAS!!!

E nosso espaço tem o privilégio de mais uma contribuição "democrática", bem verdade q publicado um pouco antes do devido "ok".
Seu pai, nosso querido Chahahahahaira (adoro escrever assim) já nos brindou com um texto, tb obtido de modo "democrático" de seu blog, ( http://betochahaira.blogspot.com.br/2015/11/agoraequesaoelas_80.html?m=1) e agora é a vez de nossa linda Letícia, uma artista até na hora de escolher seu clube de coração, pous tal como o pai, tem que viver de "caras e bocas" para vibrar com seu Botafogo.

E agora vamos conhecer a letra de Letícia Chahahahahaira.

"Não confunda liberdade com libertinagem, mocinha”!
Qual “enrustida” Geni nunca foi apedrejada por essa pérola da moralidade travestida de verdade do bom senso e bons costumes?
A verdade é que, esse “bom senso” do senso comum nunca nos comoveu.
Criolo, o rapper, canta que se alguém lhe dirige a palavra, dizendo: “Muda essa roupa! Corta esse cabelo”! – só resta responder- “O quê?! Vai todo mundo se fuder”!
Meu sonho é receber um convite para uma “festa da vida” com a seguinte indicação (só para manter o modelo da démodé tradição que cisma em nos “orientar” e uniformizar):
- Traje: fica a seu critério – qual se sentir mais a vontade para aproveitar e não ter que se despir da sua personalidade por mera formalidade.
- Cabelo: com o humor que ele estiver no dia, não perca tempo com isso, só se você se sentir melhor, é claro! (cumplicidade feminina, pessoal, sabemos que é verídico).
- Acompanhante: Se estiver afim... a sua própria companhia pode ser a mais libertadora.
- Como se portar: Oi? Brincadeirinha. Só pra saber se estava lendo tudo.
E hoje, vendo algumas letras de Chico Buarque, descobri que meu subconsciente sempre foi feminista, mesmo antes de alguma noção do que isso representa, num ato falho, cantei minha vida toda: “A Rita levou meu sorriso, no sorriso dela meu assunto, levou junto com ela O QUE LHE É DE DIREITO...” sim, o direito é dela! A Rita é uma feminista (além do bom gosto de ter levado o disco de Noel, logicamente).
Sem hipocrisia! Algumas vezes me questiono sobre certos radicalismos de alguns direcionamentos feministas (Feminista de araque? Julgue-me), o ranço provinciano e limitado da opressão construída historicamente, acredite, “está no meio de nós”, entretanto, esse levante feminista que está posto, é tão útil quanto necessário para vislumbrar uma passagem de uma Era, que “já não era sem tempo”, convenhamos. E deixo aqui minha simplista sugestão de reflexão para quando for acometida por esse leviano e preconceituoso pensamento:
Fomos reprimidas, sem direito ao sufrágio, subtraídas, subjugadas, “sub” isso, “sub” aquilo, durante o maior período da história humana que não nos humanizavam, que não nos valorizavam, simplesmente, não nos equalizavam com o gênero masculino. Passado? Sabemos que não. Cotidianamente temos que sublinhar e provar que somos boas o suficiente para pertencermos a tal lugar, e, chega! - como diz o samba: “lugar de mulher é onde ela quiser”.
Prenderam-nos,  nos proibiram,  nos rotularam, e pra sair desse enquadramento, “só rasgando”, pois as leis estão aí, a democracia, a igualdade, a liberdade, existe legalmente e aparentemente e se tem uma coisa que feminista não suporta é manter aparência, por isso essa revolução, por isso, não só essa voz tamanha e sim esse grito (o silêncio imposto por séculos, ensurdece, sabiam?! Precisamos nos ouvir!).
Século XXI e não sou obrigada a ouvir:
- “Nossa, por que você se esconde e não usa uma maquiagem pra dar uma realçada? ”
- “Nossa, você faz boxe? Mudou de lado, é? ”
- “Você vive sozinha, né?! Por que não arruma um namorado para ter uma companhia? ”
- “Vixe, 27 anos, solteira... olha Letícia, sem pressão, mas até você arrumar um namorado, até você casar com esse namorado e resolver aí sim ter filhos... pense bem. Vamos congelar esses óvulos! Melhor, né?!”
É... Eu sei, a indignação de vocês lendo essas perguntas (pasmem, reais!!!), é a minha resposta.
Manuel Bandeira poetizou por mim, por todas nós:
“Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto, expediente,
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor. (...)
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
– Não quero mais saber do lirismo que não é libertação”.
Não queremos agradar ninguém, nem desagradar. Queremos o direito de nos expressar, de decidir sentir o espírito materno ou não; de ocupar espaços outrora predominantemente masculinos, pela possibilidade, pelo merecimento, pela vontade genuína, queremos nos amar como somos e desejamos que nos ame somente quem nos aceite como somos, não aceitamos mais pré-requisitos que nos classifiquem como melhores ou piores mulheres. Nós somos, estamos ocupando e nos assumindo como mulheres de direito. Igualdade. Compreendam. Tentem. Ou aceitem que dói menos. Não tem mais volta. Agora é que são elas."

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Decreto 069/15, de 15 de outubro de 2015, sobre o 17º Encontro



O PRESIDENTE DA CONFRARIA DA CORREA DUTRA E ARREDORES , no uso da atribuição que lhe confere o art. 1º, caput, inciso VI, alínea a, § 3º, da CONSTITUIÇÃO CONFRÁRIA  DECRETA:

Art. 1º. Fica instituído que o 17º ENCONTRO da Confraria da Correa Dutra e Arredores será realizado no dia 27 de novembro de 2015, a partir das 18hs e 31minutos.

Art. 3º O objetivo do 17º ENCONTRO é debater, analisar, conversar sobre futebol e outros assuntos, falar do passado, presente e futuro, discutir, cantar, comer e beber os drinks disponíveis no local.

Art. 4º Para o 17º ENCONTRO foram convidados, além dos representantes diretos da Correa Dutra e Arredores, serão convidados representantes de outros segmentos da Sociedade, tais como:
Confederação Nacional das Favelas – CNF
Confederação Brasileira de Futebol – CBF
Secretaria-Geral da Presidência da República
Casa Civil da Presidência da República
Ministério do Trabalho e Emprego
Ministério da Previdência Social
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ministério da Fazenda
Central Única dos Trabalhadores – CUT  
Força Sindical – FS
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTT
União Geral dos Trabalhadores – UGT  
Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST   
Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB   
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag  
Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos – RSINTAPI/CUT
Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical –  SINDINAPI  
Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos - SINDIAPI/UGT  
Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – COBAP
Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA  
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC  
Confederação Nacional das Instituições Financeiras – CNF  
Confederação Nacional da Indústria – CNI   
Confederação Nacional de Serviços – CNS
Confederação Nacional do Transporte – CNT  
Confederação Nacional do Turismo – CNTur .

Art. 5º Por aprovação UNÂNIME de todos os Delegados presentes, ficam prorrogados os mandatos do Presidente e do Vice-Presidente da Confraria por TEMPO  INDETERMINADO.

Art. 6 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação e revogam-se todas as disposições ao contrário.

Rio de Janeiro, Correa Dutra, 15 de abril de 2015; 55º de Relacionamento e Amizade e 17º de Encontros.


J. DRINKS
Presidente

MARCO FRANGO DEL
Vice-Presidente

sábado, 26 de setembro de 2015

E por falar em CERVEJA...

A
 cerveja sempre foi, e ao que tudo indica, por muito tempo ainda será a referência em nossos copos.  É evidente que isso não implica em dizer que não apreciamos outras bebidas, como a cachaça (artesanal, claro), o velho whisky, a pura vodka, o santo vinho e outros drinks  que tão bem conhecemos ao longo de nossas andanças.

Em relação à nossa cervejinha, a moda atual é a cerveja artesanal, mais encorpada e de maior teor alcoólico e com diversas marcas no mercado.  É papo certo nas mesas dos botecos onde os mais entendidos normalmente iniciam seus comentários falando sobre o “grau alcoólico” e os  “processos de fermentação”. E é por aí que também resolvemos começar.
Após uma visita ao Museu da Bhoemia, em Petrópolis, que recomendamos para todos os apreciadores desse líquido salutar, e uma rápida pesquisa  na internet,  preparamos um breve resumo para ajudar nas trocas  de opiniões e na prorrogação dos drinks.

O mais interessante foi saber que no Código de Hammurabi, datado de 1730 a.C. , o primeiro Código de Leis que se tem conhecimento, escrito pelo Rei Hammurabi, da Babilônia, continham regras rígidas  relacionadas à cerveja, desde a qualidade  até a sua distribuição, e de acordo com o estatuto social de cada indivíduo.

O Rei falou e disse: “Quem produzir cerveja ruim será morto”.  Tida como o “néctar dos deuses” estava escrito na Lei que  “se uma cerveja de má qualidade chegar ao consumidor, o responsável por sua produção será punido com a morte por afogamento”. De lá para cá a cerveja rodou o mundo e certamente não irá parar de rodar, e nem nós, claro.

Mas para “molhar o bico” e deixar a conversa mais interessante, a primeira observação a ser feita é sobre o “tipo de cerveja”, e que esta depende principalmente do tipo de levedura utilizada, dos maltes e do lúpulo. Com certeza, todos em volta irão dar o primeiro brinde para que o assunto se desenrole.

- .. e a fermentação, deve ser de baixa ou de alta?  Sem dúvida será uma das primeiras perguntas.

É a dica para demonstrar o conhecimento, pois os tipos de fermentação, alta e baixa, definem 2 dos mais conhecidos e principais grupos de cervejas.

E a moda são as de alta fermentação.  São as cervejas conhecidas por Ale, palavra de origem nórdica que significa, nada mais nada menos, que  “cerveja”.  São as “fermentadas em temperaturas mais altas, entre 15 e 24ºC”,  e cuja fermentação dura entre 4 e 6 dias. Normalmente são as mais encorpadas, de maior teor alcoólico, e produzidas com sabores e aromas diferenciados. 

Existem vários subgrupos de cervejas do tipo Ale. Os mais conhecidos são:

ü  Abbaye, Abdij ou Abbey – cervejas originalmente desenvolvidas por abades na Bélgica e Holanda. Normalmente mais fortes e preparadas para se conservarem por longos períodos;
ü  Alt Bier – denominação comum na Alemanha para as cervejas de alta fermentação e coloração “cobreada”;
ü  Barley Wine – o “vinho de cevada (barley)” caracterizam algumas cervejas fortes, com teor alcoólico normalmente superior a 9%, e com carregamento maior de cevada em seu preparo;
ü  Bitter – de origem inglesa, é caracterizada pela grande quantidade de lúpulo, o que lhe confere o amargo (bitter) acentuado;
ü  Blanche ou Wit – origem Belga, feita a base de trigo, é extremamente refrescante e de sabor peculiar;
ü  Brown Ale – são as cervejas inglesas, com pouco álcool, ligeiramente adocicada por caramelo e de cor acastanhada (brown);
ü  India Pale Ale (IPA) – das mais populares, possui elevado teor alcoólico e uma boa dose de lúpulo. Criada pelos ingleses para que a bebida se conservasse durante as viagens por barco das tropas britânicas para a Índia;
ü  Kolsch – embora seja uma cerveja de fermentação alta, sua pouca produção de ésteres a coloca com características intermediárias entre uma Ale e uma Lager;
ü  Mild – cerveja inglesa mais suave (mild), com a quantidade de lúpulo mais moderada que uma Bitter;
ü  Pale Ale – designação comum para as cervejas com coloração pouco intensa (pálida);
ü  Porter – de coloração escura, no entanto mais leve e de sabor menos torrado que uma Stout;
ü  Stout  – muito escura, robusta (stout), produzida com recurso de malte e cevada torrados. Existem vários tipos de Stouts: Stout Irlandesa, seca e amarga; Sweet Stout, ligeriamente adocicada e com menor proporção de malte torrado; Imperial Stout, encorpada e com elevado teor alcoólico;
ü  Scotch Ale – (uma de minhas preferidas) cerveja escocesa forte, de alto teor alcoólico, muito encorpada e com uma forte presença do malte no aroma e no sabor;
ü  Trapista – cerveja produzida originalmente em abadias pelos monges trapistas. Dizem que os monges a bebiam em substituição às águas quando poluídas. Preocupados com sua conservação, era produzida com alto teor alcoólico (em torno de 12%) e com recurso de lúpulo e caramelo;
ü  Weisse, Weizen ou Weiss – cerveja alemã de trigo, turva, normalmente servida com a levedura em suspensão, neste caso toma o nome de Hefe-Weizen.

Lagers, palavra que deriva do alemão lagern, e significa armazenar.  É a denominação para as cervejas de baixa fermentação.  São  desenvolvidas em processo de fermentação inventado no século 19, com base em baixas temperaturas (entre 8 e 15 ºC). Graças ao processo produzem quantidades muito pequenas de ésteres e possuem aroma de lúpulo bastante "limpo".  Necessitam de um período de armazenamento mais longo, de 2 a 4 semanas e em baixa temperatura (entre 0-5 ºC) para se maturarem.  Em geral são cervejas mais leves e com graduação alcoólica entre 4% e 5%. 

As Lagers  são as mais vendidas nos EUA e no Brasil, que até pouco tempo detinha um consumo na ordem de 99% para esse tipo de cerveja.  Marcas como Brahma, Skol, Itaipava, Antártica, Schincariol,  e praticamente todas as mais conhecidas no país, pertencem ao subgrupo American Lager, também chamadas de cervejas pilsen.

Urquell Pils ou Pilsner Urquell, é a mais famosa cerveja Lager do mundo. Sua origem data de 1842 e vem da República Checa, província de Boêmia, cidade de Pilsen, cujo nome originou o tipo pilsener, ou simplesmente pilsen, como nós a conhecemos.

Alguns dos tipos mais conhecidos:

ü  Bock – cerveja do sul da Alemanha com elevado teor alcoólico, encorpada e de coloração escura;
ü  Dortmunder – cerveja originária de Dortmund, menos amarga que uma pilsener;
ü  Oktoberfest – cerveja exclusiva para a grande festa da cerveja em Munique, que decorre durante o mês de Outubro;
ü  Pilsener ou Pils – a cerveja mais difundida e bebida em todo o mundo. Originária da cidade checa de Pilsen é uma cerveja tipo lager, de cor clara, seca e com um bom amargor;
ü  Schwarzbier – da Alemanha, de coloração muito escura;
ü  Viena – cerveja austríaca, de Viena, de coloração ambar ou avermelhada.

O papo fica mais interessante quando alguém questiona se existe algum outro tipo de cerveja além dessas. E a resposta não vem de todos, pois no Brasil das pilsen, poucos conhecem as cervejas lambic, de fermentação espontânea.

É uma cerveja que fermenta espontaneamente, sem controle, com a exposição do mosto em ambiente aberto, ao vento, que provoca a reação pelos microorganismos existentes na atmosfera. Segue uma receita exótica, com leveduras selvagens existentes apenas no sudoeste da Bélgica. E devido a sua elevada acidez, muitas das vezes são misturadas com frutos e adoçadas.

A fermentação espontânea deu origem a primeira cerveja, e por isso as lambic são consideradas as “mães de todas as cervejas”. É considerada tão importante que é visto como uma obrigação o seu conhecimento por qualquer cervejeiro que deseja se aprofundar na matéria. Um bom motivo para um novo brinde.

As lambic mais conhecidas são as belgas Boon (Geuze Boon) e Cantillon, por exemplo:

ü  Gueuze – um blend (mistura de lambics) de diferentes idades. Cria uma efervescência como a de um espumante. É o estilo mais conhecido e consumido.
ü  Faro – a adição de açúcar e caramelo na cerveja servem para equilibrar sua acidez. É a mais rara nos dias de hoje.
ü  Kriek – são inseridas cerejas (krieken) na receita. Passam por um processo de dissolução que dura por volta de 6 meses.
ü  Framboise – uma porção de framboesa é inserida na produção, resultando em um sabor mais domesticado, como as lambic Kriek.

Depois de tanta informação, o melhor é retornarmos aos drinks, sendo que na falta de uma cerveja mais robusta, artesanal ou importada, como uma scotch ale (da Petra, por exemplo), as opções ficam por conta de nossas pilsens, com destaque para duas:

è  Serramalte – brasileira, da Cervejaria Serramalte, fundada em 1953, no Rio Grande do Sul e pela Antártica (hoje AMBEV) em1980. É uma cerveja tipo pilsen extra, de baixa fermentação, coloração mais forte e amargor acentuado, com 5,5% de teor alcoólico.
è  Bohemia – criada pelo alemão Henrique Kremer em 1853, é considerada a primeira cerveja pilsen a ser produzida no Brasil.  Também conhecida como a Pilsner Urquell  brasileira, foi apelidada pela família real de “Ouro liquido”.

Mas na falta delas,
que venha uma ale, large, pilsen, ou lambic,
que seja loura ou brown, moreninha,
ou mesmo uma índia, pálida ou negra,
não importa,
apenas que venha suada,
espumante,
e acima de tudo,
que esteja super gelada...


Tim tim e bons drinks aos amigos.

domingo, 6 de setembro de 2015

Dia do Irmão



 
D
epois de algum tempo descobrimos, graças às redes sociais, que hoje, dia 5 de setembro é o Dia do Irmão, e nada mais justo  que deixemos aqui registrado umas palavras para nossos irmãos.
No início a idéia era escrever umas palavras para meu irmão, Byra, para quem escrevemos algumas crônicas quando ele foi atropelado e praticamente ressuscitou, mas percebemos que nossa turma é constituída de diversos irmãos.  São os Neves, os Silveira Lima, Amaro, Vieira, Cabeça, Franguinho, Pintinho, e tantos outros com seus respectivos irmãos.
E entendemos que não deveríamos pensar simplesmente em nomes, pois acima de tudo somos todos uma verdadeira família, e com tudo que temos de direito, discussões, afagos, proteção e tudo mais. Cada um seguiu seu caminho mas nossa união permanece viva, amarrada num laço inquebrantável chamado de amizade.

Bob Marley, depois de umas baforadas da maldita, disse para um amigo que “se um dia, a nossa luz da amizade se apagar, foda-se irmão,  a gente acende uma vela”.  E é dessa forma que temos caminhados juntos por mais de meio século.  Em alguns momentos, entre um ou outro, a luz parece apagar, ou até mesmo se apaga, mas a verdade é que sempre ficará acessa a chama de uma vela.
E é graças a esta união que somos capazes de guardar e recontar as histórias de nossas juventudes com segurança, pois estão e estarão para sempre depositadas em cada um de nossos corações.
Dizem que “um irmão até pode não ser um amigo”, mas com certeza “um amigo será sempre um irmão”.  São palavras que já rodaram o mundo mas  que em nossa confraria, para nossa alegria, foram um pouco além, ou seja, os irmãos de sangue, apesar das diferenças naturais ao longo da vida, são também amigos, e esta talvez seja a verdadeira força que nos une cada vez mais, mesmo quando ausentes.
Poderíamos escrever muito mais sobre os sentimentos de ter um irmão, e mais ainda quando temos um irmão que é também um amigo, mas seria pouco para dizer tudo que sentimos pois se num irmão corre nosso sangue, por um amigo também doaremos nosso sangue.
É um sentimento para toda a vida, ou quem sabe, até para depois da morte, pois a amizade é um amor eterno, infinito, que não morre jamais.

Portanto, meus amigos, um FELIZ DIA DO IRMÃO, para sempre, e para todos nós.