segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O sentimento e as marés - Mário Neves



 
S
entimento. Podemos compará-lo às Marés.
Passa despercebido na maioria dos momentos,
mas quando aparece, vem com a força de um mar revolto, agitado,
como uma ressaca levada ao extremo que explode em ideias,
como as ondas que rebentam nas pedras depois de um longo período de calmaria.
Despercebido, é guardado nos sete sentidos,
com a certeza que num momento será ouvido, percebido...
O sentimento mexe com tudo,
como o fundo de um mar proibido que o tempo trás à tona.
Faz renascer amizade interrompida,
que deixou cicatrizes que vivem escondidas, com medo da própria vida.
Ah, maré! O fundo do mar existe como depósito e tudo guarda,
mas quando esse mar agita, se revolta,
como o próprio sentimento,
tudo vem à tona para ser revisto, e resolvido.
A natureza é sábia.
E você existe.


Essas palavras, que se encaixam como um curto poema, foram rabiscadas por nosso confrade Mário "Comendador" Neves, no último dia 2 de julho (2016), data que ele faz questão de lembrar.
 
Esse cara é um grande amigo, e muito querido por nossa turma. 

Faz parte de uma das famílias pilares de nossa Confraria, formada pelos irmãos Celinha, Frango Del, Claudia, Tamba e Conceição. 
 
Casado com Arlene, pai de Luana e Rômulo, que lhe deu uma linda netinha (Amanda).
A música, o samba, e a cervejinha, são parceiros inseparáveis, e pelo que sentimos, continuarão juntos para todo o sempre.

Botafoguense ativo, sofre e vibra com seu time, assim como é incansável na direção do REBARBAS, bloco que mantém o samba vivo e ativo todo o ano para nossa alegria.

Parabéns Mário, e continue a nos mandar pérolas como essa. 

Esperamos que outros de nossos confrades também o façam, como o Betinho Chahahahhaiara (adoro escrever esse nome) e Byra, já fizeram um dia, e esperamos que repitam.

Este espaço é nosso, para contar as nossas e outras histórias.








Um grande abraço meu amigo, mas as saudações são tricolores.