dias se passaram e ontem, 10 de agosto, comemoramos 1 ano de uma nova vida para o
nosso Byra. Não é preciso entrar nos detalhes do acidente, e nem mesmo de sua
fantástica recuperação que ainda hoje nos surpreende. O mais importante é
estarmos juntos e com condições de virarmos essa página.
Com a era da
Internet, o comércio vibra com as diversas comemorações. É Dia para todos os dias. Do Índio, da Mulher, da Árvore e até mesmo do
Vinho e da Cachaça, estes realmente especiais.
Em julho,
no dia 20, foi o Dia do Amigo, uma data que surgiu da maluquice de um médico,
Enrique Ernesto Febbraro, que alucinado com a chegada do homem à Lua, enviou
cerca de 4 mil cartas para diversas partes do mundo, em vários idiomas, onde
considerava o feito uma demonstração de
que “se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos
impossíveis”.
E no
próximo domingo, 12 de agosto, é o Dia do Pai, outra data que por mais
comercial que seja, não tem como deixarmos passar. E é fácil perceber o quanto
ela é especial para nós nesse ano de 2012.
Diferente
dos momentos de choro e dúvidas de 2011, hoje, apesar de nem tudo estar cem por
cento, é possível brindarmos à vida e comemorarmos e dividirmos com muita
alegria esse Dia dos Pais que se aproxima.
Não há como
deixar de recordar a força de nossa corrente de fé, na luta e na torcida pela
recuperação do Byra. Reflexo de uma amizade forte e solidária, que certamente
contribuiu para sua melhora, bem de acordo com a frase simbólica de Enrique
Ernesto.
E por falar
em turma, se por um lado conseguimos nos reencontrar, ao ponto de mantermos por
13 anos seguidos nossas confraternizações anuais, o tempo não nos perdoa e muita
coisa acontece.
Além do
tropeço do Byra, e do AVC do Peixe, outro que levou susto foi o Roberto, o
“Azulão”, também da Correa de baixo, e também um AVC na bagagem.
Roberto é
um dos mais, digamos, antigos da turma.
Aos 62 anos, o cara tem muita história para contar.
Chegou na
Correa como marinheiro e cheio de histórias logo conheceu Jhonny, Clerton,
Drinks, Antero, Xinzinho e outros mais próximos da ala de baixo.
Roberto nunca foi e nem é uma unanimidade.
Polêmico, por causa de algumas de suas
atitudes, no entanto mantém até hoje um grupo fiel ao seu lado.
Dentre
várias passagens, existe uma que merece registro. Década de 70, o “Marinheiro”,
ou “Azulão” como ainda é conhecido, trouxe alguns “sinalizadores” utilizados
pela Marinha para marcar locais de acidentes em alto mar. Em contato com a água, criava uma mancha
verde escura, capaz de ser melhor detectada pelas equipes de busca e
salvamento.
O que fazer
com aquilo? Tinha que existir uma sacanagem para fazer com aquilo, e não demorou muito, o gênio Jhonny
convocou a galera:
- vamos
para o Largo Machado.
No centro
do Largo, o famoso chafariz. Cartão
postal do bairro e da cidade do Rio de Janeiro. E não é preciso dizer como
ficou lindo ao amanecer o dia coberto com uma espécie de “manta verde escura”
com gente parando, olhando, reclamando “da sujeira”, e nós, a postos,
maravilhados pela obra e “ajudando” nas divagações e pretensos esclarecimentos:
- acho que
é xixi de marciano...
- é óleo de
chafariz...
- a culpa é
dos pombos...
Foi uma
manhã memorável e com a marca da dupla Roberto e Jhonny, que por um bom tempo
nos brindaria com outras aventuras. Em
breve, no blog.
E por falar em amizade e saúde, podemos dizer
que uma é como a outra, pois seu “valor só é realmente conhecido quando a
perdemos”.
Byra, Peixe
e Roberto, que suas saúdes se conservem como conservadas estarão para sempre
nossas amizades.