sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
É Carnaval...
É dança, é ladainha.
Negro joga capoeira
e faz louvação à rainha.
É sempre bom ouvir esses versos, principalmente acompanhado de amigos, drinks e lembranças. E em nossa Paella Fiesta não poderia ter sido diferente. Começamos de maneira sóbria, como sempre, ainda sem o efeito das lourinhas e muito menos da Isaura, mas aos poucos fomos soltando a voz.
Com a mente mais ativa vieram as lembranças de várias épocas, da Correa de cima, da Correa de baixo, e de muitos carnavais que passamos juntos. Não poderiam faltar os festejos fora da rua, como os de Além Paraíba, de Barra de São João e de outras paragens que cada um de nós compareceu, sozinho ou em grupo.
O Amaro já nos deu uma bela amostra do que foi um desses nossos carnavais, aquele em que demoramos uma eternidade para chegar, pois já tínhamos saído um tanto calibrados e sempre que alguém perguntava onde era a cidade, a resposta era uma só: em aléééééééééémmmm.
Ao chegarmos em Além Paraíba fomos diretos para um baile no clube Internacional. Aos poucos meus primos foram chegando e os drinks não pararam mais, tanto que pela manhã fomos obrigados a passear pelo clube em busca da galera que aos poucos acordava com o incomodo dos primeiros raios de sol. Foram as boas vindas para a festa que iniciava.
Vou-me embora, vou-me embora
Eu aqui volto mais não
Vou morar no infinito
E virar constelação
Na verdade nossos carnavais não começavam em fevereiro ou março, eles vinham de outubro, novembro, junto com os ensaios da Portela, Vila e Salgueiro, entre outras. Foram tempos de grandes sambas enredos, que até hoje são cantados.
Lá vem Portela com Pixinguinha em seu altar
E o altar da escola é samba que a gente faz e na rua vem cantar
Portela,teu carinhoso reino é oração
Pra falar de quem ficou como devoção em nosso coração
E seria muita pretensão de nossa parte tentar relembrá-los na íntegra, apesar de que hoje a internet nos facilita em muito a pesquisa. Mas na verdade o objetivo maior é de apenas ajudar a recordar aqueles momentos. Cada um com seu samba, com sua escola e todos, sempre que possível, juntos para cantá-los em uma só voz, principalmente se estivermos ao lado do famoso Juca Melão.
Para todos, um grande “Carnaval de Ilusões”, com muito “pega no ganzé”, ao ritmo da "Festa para um Rei Negro" e da "Bahia de Todos os Deuses".
Nega baiana,
Tabuleiro de quindim,
Todo dia ela está
Na igreja do Bonfim, oi
Na ladeira tem, tem capoeira,
Zum, zum, zum,
Zum, zum, zum,
Capoeira mata um !
Com muito samba no pé!
Em noite linda,
Em noite bela,
Iremos à avenida
Desfilar em passarela,
E que o samba de raiz de Nelson Sargento, Monarco, Noca e tantos outros, continuem a nos guiar em nossos próximos Encontros e os outros que se cuidem porque estaremos cantando cada vez mais alto. E se uma voz faltar, as outras ficarão cada vez mais fortes, mais unidas, inseparáveis. Assim é nossa confraria, que só pode ser comparada às “Lendas e Mistérios da Amazônia”.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Maurício Cacareco, mais um de Fevereiro
Se não me engano seu sobrenome é Frazão; e me parece que é faz parte de família tradicional lá de Manaus, pois meu pai que tinha família lá conhecia alguns Frazão. Mas só mesmo o personagem de hoje pode dizer se tal é verdade. A respeito de quem escrevo hoje? Ah! Sim. Do nosso amigo Maurício.
Maurício tinha mais um irmão e tres irmãs, família unida, que nos inspirava a educação das famílias tradicionais do interior. Moravam na Bento Lisboa em um prédio bem próximo à esquina da Correa e como era quase inevitável mudar seu trajeto e passar despercebido por nós nossa amizade foi surgindo com o dia a dia. Éramos uma turma tranqüila, que pouco fazia barulho, fosse no bar do Manolo, na esquina com bento Lisboa, fosse no bar do “Manel” (portuguesinho arretado e ladrãozinho que só no jogo de porrinha), fosse no bar de D.José (leia-se Rocé), aquele espanhol baixinho com sobrancelhas iguais a taturana – por onde andará? Enfim, inevitável foi para Maurício, não ser “contaminado” e passar a fazer parte da turma, pois algo comum nos mantinha afinados – as peladas no Aterro e no Brejo.
Como de praxe, recebeu logo um apelido. Não sei se foi o Frango (Juca Melão – Afe!) que colocou; mas também o apelido só veio depois de um tempo, pois Maurício sempre foi um carinha sério, desde rapazote; porém, sempre estava de bom humor para suportar as sacanagens que a gente fazia não só com ele mas com todos. A democracia reinava nas bandas de cima como nas bandas de baixo.
Cacareco virou o codinome mais comum, mas depois da quinta, sexta cerveja, este epíteto transformava-se em “Vaca Gorda Piranhuda”. Meu Deus! Não sei até hoje a relação que foi feita com nosso amigo e o bovino ruminante. Nenhum dos dois, pelo que sei, margeavam pela zona da prostituição. Mas enfim. Apelido aparece e ninguém esquece.
E nunca esquecemos deste nosso amigo, que nos honrou com sua presença na Paella Fiesta, em janeiro deste ano, lá em Icaraí, na casa do Zé Drinks. E o principal, os nossos parabéns pelo seu aniversário, no próximo dia 25 de fevereiro.
Beijo “procê” meu querido amigo. Mantenha contato.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Os PARABÉNS de Fevereiro
Pode ser que faltem nomes, pois dos mais de 60 registros que possuímos apenas uns 20 já enviaram suas datas natalícias.
Sendo assim, PARABÉNS para Betinho Chahaira, que completa HOJE seus 53 verões e para o jovem Dellaney, que no próximo dia 6, irá ostentar a bela idade de 56 aninhos. O problema é que ele anda meio esquecido e não podemos deixar que isso aconteça.
O time entrava em campo e se apostava quanto tempo o Zé ficaria em campo. O cara não era fácil. Ou melhor, continua implacável, pois pouco tempo atrás, foi bater uma pelada com outro grupo de amigos, e não deu outra, discussão e expulsão. O Bedim continua o mesmo e é também por isso que todos nós gostamos dele.
Drinks & Kibe