quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mais um para a Big Band no céu - chegou Ed Maciel!

Clique na imagem e ouça um dos sucessos de Ed Maciel

Hoje tem festa no céu! É verdade. Creiam.

   Ed Maciel chegou com seu trombone afinado. De certo que Erlon Chaves e o Maestro Cipó lhe aguardavam. Ícones, os três, das três maiores Big Bands, regidas por negros nos anos 60 e 70 no Rio de Janeiro.
   Já falei em outra oportunidade do nosso amigo - pai de outro amigo mais contemporâneo - e tenho em minha recordação, a estampa de um homem discreto, como bom mineiro que era, bem-humorado como pude perceber em algumas ocasiões. E de gosto refinado, no escolher da profissão e na desenvoltura com que regia sua banda.
   Edmundo, ou simplesmente Ed, era componente da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, e apesar de sua vivência diária com o clássico e erudito, era na MPB que ele embalava as noites cariocas ao som de sua outra orquestra. Quantos bailes de debutantes, quantos outros de tantas outras comemorações.
   Já não se faz mais Big Bands como antigamente. Os tempos são outros. Nem se dança mais de rostinho colado. Romantismo mesmo, só ouvindo música sertaneja (?) ou os bregas nordestinos. Pena.
   A notícia me pegou de surpresa. Pois a gente sempre pensa que isso nem é pra pensar. Penso eu. Pois tem certas pessoas que a gente acha que essas coisas não lhes pegam. Estranho, né? Assim me sinto. Estranho. Mas posso imaginar por onde andará esse espírito.
   Hoje tem festa no céu!
   Não me lembro agora, se existe outro ou outros que o substituam. Tomara que sim. Pois ao tocarem, me lembrarei desse nosso amigo que se foi. Nos resta agora, buscar suas músicas no mundo digital. Ouvir com mais atenção o swing que ele imprimia nos arranjos de tantas canções da MPB. Ele, que tocou com tantos intérpretes famosos, hoje nos deixa.

Vai Ed, chama os outros dois amigos e parceiros. Reúnam a banda e mostrem a todos os santos como se faz uma Big Band de verdade!
Vai Ed...pois Hoje, com certeza tem festa no céu!

Do amigo de seu filho

Luiz Claudio Machado

E uma pequena homenagem de Drinks&Kibe: a história...


E
d Maciel
Edmundo Maciel Palmeira
* 1926  Belo Horizonte, MG, Brasil.
† 2011 Rio de Janeiro, RJ
Instrumentista, arranjador, compositor, maestro.



Formação

  Edmundo Maciel nasceu numa família de músicos ou, mais exatamente, de trombonistas. Seu pai e pelo menos dois de seus irmãos tocaram trombone, sendo que Edson, mais novo, também seguiu carreira e, em vários momentos, participou de gravações junto com Edmundo.
   Foi nesse meio que se deu a iniciação musical de Edmundo Maciel, embora não haja informações sobre com que idade, com quem e o quê aprendeu, além do trombone.
   Contudo, é certo que teve formação erudita pois, no Rio de Janeiro, tornou-se maestro, arranjador e chefe de orquestra, e foi primeiro trombonista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal.

Instrumentista

  A existência de dois irmãos trombonistas, Edson e Edmundo é motivo de confusões. O nome artístico Ed Maciel refere-se a Edmundo, embora em alguns locais Edson apareça indicado como Edson Maciel e, em outros mais, conste apenas Maciel.
  Comparado ao irmão Edson, um instrumentista de linha jazzista, Edmundo era um músico mais tradicional, embora tenha participado também de algumas gravações ligadas ao movimento do jazz samba, ou do samba jazz, em particular com Eumir Deodato.
  Tinha o toque mais suave, articulação mais “limpa”, o fraseado mais contido, resultado do treinamento clássico e da atuação em concertos sinfônicos.
  Talvez por isso, tenha sido escolhido por Tom Jobim para participar dos discos “Canção Do Amor Demais” (Elizeth Cardoso) e “Chega De Saudade” (João Gilberto).
  Foi, acima de tudo, um músico de orquestra – inclusive de sua própria orquestra – mais do que um músico de pequenos grupos instrumentais.
  Tocava tuba esporadicamente, como no disco “Corações Futuristas”, de Egberto Gismonti, porém seu instrumento principal foi sempre o trombone de vara.

Compositor

   Contam-se nos dedos as composições gravadas de Ed Maciel, todas elas no espírito da dança de salão. Curiosamente, não estão nos seus discos – das cinco existentes na discografia registrada, somando oito gravações, três foram interpretadas pela orquestra do maestro Moacyr Silva.
  Suas composições são:

"É bom assim"

"Eu chorei"

"Maciel na gafieira"

"Puladinho na gafieira"

"Vai levando"


Carreira

   Sabe-se que, saindo de Belo Horizonte, Ed Maciel passou uma temporada curta em São Paulo e, a partir de 1940, radicou-se no Rio de Janeiro.
   Sua carreira dividiu-se em quatro vertentes. A primeira delas, mais discreta, foi a de trombonista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
   A segunda vertente que foi a de músico de orquestras populares, que se iniciou no rádio e seguiu pela televisão. Ao mesmo tempo, em grupos liderados por Ary Barroso (de cuja orquestra foi regente e arranjador) e Carlos Machado, excursionou algumas vezes pelas Américas – outra característica de sua carreira.
   No final de década de 1950, liderou seu primeiro grupo, os “Carioca Serenaders”, com os quais estreou em disco. Os Carioca Serenaders eram Edmundo Maciel (trombone), Julio Barbosa (piston), Moacir Marques da Silva, o Biju (sax tenor), Paulinho Magalhães (bateria), Paulo Moura (clarinete e sax alto), Chaim Lewak (piano), e Aderbal Moreira (sax baritono).
   Na década de 1960, com Cipó (sax tenor), K-Ximbinho (sax alto), Gennaldo (sax barítono), Julio Barbosa (trompete), José Marinho (piano), Papão (bateria) e Vidal (baixo), formou o Conjunto 7 de Ouros.
   Em pouco tempo, era o dono de sua própria orquestra de dança, que alternou formações puramente instrumentais com formações em que havia também cantores. Com ela, gravou vários discos, e animou bailes por todo o Brasil. Este comentário é de 1977:
  “Embora os preços que cobre sejam os mais altos do país, a orquestra de Ed Maciel é disputadíssima, com um calendário preenchido com meses de antecipação.” (Aramis Millarch)
   A orquestra de Maciel estreou em disco no ano de 1966 e, até 1978, lançou 11 LPs, todos voltados para o repertório dos salões de baile.
  A terceira vertente foi a de músico instrumental. Fez parte, entre outros, do grupo Os Gatos, de Eumir Deodato e Durval Ferreira; tocou com Os Cobras, liderados por Moacyr Silva e Waltel Branco; foi trombonista do disco “Coisas”, de Moacir Santos; participou da Orquestra Pixinguinha; e acompanhou Copinha no disco “Jubileu de Ouro”, comemorando os 50 anos da carreira do flautista.
· A quarta vertente foi a função de músico de estúdio, sinônimo de trombone de qualidade no acompanhamento de cantores e compositores. Edu Lobo, Chico Buarque, Francis Hime, João Gilberto, Elizeth Cardoso, Marcos Valle, Miúcha, Wilson Simonal, Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Gal Costa, Milton Nascimento, Luiz Gonzaga Júnior foram alguns dos muitos artistas com os quais colaborou.

Discografia

   A discografia própria de Ed Maciel foi feita mais para dançar do que para ouvir. Alguns discos típicos são:
. “Na Onda” (London/Odeon, LP/1966), o primeiro disco de Ed Maciel e sua Orquestra

· “Fervendo” (Continental, LP/1978), o último disco da Orquestra Ed Maciel. Alguns dos discos de que participou tinham ambições musicais maiores:

· “Impacto” (Polydor, LP/1964), com o Conjunto Sete de Ouros, apresentando Cipó (sax tenor), Gennaldo (sax barítono), José Marinho (piano), Julio Barbosa (trompete), K-Ximbinho (sax alto), Papão (bateria) e Vidal (baixo)

· “Coisas” (Forma, LP/1965), disco inaugural de Moacir Santos

· “Os Gatos” (Philips, LP/1964), num grupo formado ainda por Copinha (flauta), Durval Ferreira (violão e guitarra), Eumir Deodato (piano e arranjos), Honorato (trombone), J. T. Meirelles (saxofone tenor), Maurício Einhorn (gaita), Maurílio Santos (trompete), Neco (guitarra), Paulo Moura (saxofone alto), Sérgio Barrozo (contrabaixo), Wilson das Neves (bateria). “Os Gatos” faziam um som mais suave que o samba jazz, mais próximo do jazz da Costa Oeste dos Estados Unidos, apoiado nos arranjos de Deodato e nas composições de Durval Ferreira.

Leia outra matéria sobre Ed Maciel, que postamos em outubro de 2008.



Fonte: http://musicosdobrasil.com.br/ed-maciel
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9 comentários:

Byra disse...

Kibe,

Parabéns pela crônica. Não gozei da intimidade do Ed Maciel, mas os poucos contatos que mantive com ele foram suficientes para crer que era merecedor de suas belas palavras, e por tudo que passou ao filho posso reforçar meu entendimento afinal sendo o Sergio o amigo que é confirma-se o dito popular que ‘o cavaco não cai longe do pau’.


Que o céu permaneça em festa com a chegada do Ed.


Um abraço,

Byra

Marcos José "Bibaca" disse...

È realmente vai ter festa no céu, mais é com muito pesar q eu sinto este momento, no inicio desse ano estive no Rio para levar o meu filho Gabriel de 8 anos para connhecer o Engenhão e ver um jogo do Botafogo (claro), liguei para o Sergio (moita) e ele foi super recepitivo, encotrei com ele em sua casa e foi um prazer muito grande ao rever sua familia, todos me trataram muito bem e fizeram muitos elogios ao meu filho, não pedi a oportunidade e pedi ao Sergio se ele não tinha ou poderia pedir ao seu pai um disco para eu guardar de recordação, olha a minha santa ignorancia, fui supreendido com um cd mixado pelo meu garnde amigo e produtor com as melhores musicas do grande maestro, este cd me faz agora viajar pelos bons momentos q seu Ed Maciel deixou gravado, sempre q eu colocar este cd no meu carro vou estar sempre lembrando do MAESTRO. Ao meu amigo Sergio Edmundo Maciel e sua familia deixo o meu luto por este momento tão doloroso q é a perda de seu ente tão querido, minhas lagrimas q aqui escorrem na minha face neste momento q estou escrevendo esta mensagem, espero q fortaleça seus corações e abrandem esta dor.
É o meu desjo de todo coração, do seu amigo Marcos José( Bibaca)
Quem tiver opurtunidade peça ao Sergio, um acopia deste Maravivilhoso CD.

Sérgio "Moita" Maciel disse...

Aos Amigos... em especial a Luiz Machado

Obrigado pelas palavras que irão muito amenizar a dor da minha família (Neuza, Solange, Simone...).
Meu Pai foi sim um grande músico... um grande maestro... um grande profissional.
Sim... era discreto... mas um grande empreendedor.
Levou a música brasileira mais longe do que muitos sabem.
América do Norte... América do Sul... África... Europa...
São tantas histórias que daria um livro. Quem sabe mais tarde.
Mas Cláudio, o mais importante foi o Pai...

Perdi a referência... perdi a segurança... perdi o amor... perdi meu Pai.
Não sei ainda se a lembrança será suficiente para suprir a falta...
Talvez o tempo...
Obrigado
Abraço
Sergio Maciel

Nota 1: Edmundo Maciel Palmeira.

Nota 2: Existiu sim um tal Edson, meu tio. Músico, trombonista, falecido, irmão de meu Pai. Nos anos 60, foi com uma turma para os EUA, formando um grupo, liderado pelo Sergio Mendes... aí é outra história.

Claudio "KIbe" disse...

Meu querido amigo Sérgio,

Sei bem (como outros de nós) a falta que faz um pai. Falo com um sentimento de quem teve um pai ausente - mesmo quando vivo - mas que eu sorvia ao máximo os poucos momentos de convivência com o meu. Suas experências de vida, sua maneira de pensar, seu amor pelas artes, pela intelectualidade e pelo humor (ácido, às vezes) que estava sempre pronto para um comentário preciso.
Falei de "Seu" Edmundo, pelo pouco que o conheci. Sabia de seus feitos, mas não usufrui vivamente de sua arte. Para nós, ou pelos, para mim, me bastava saber que o pai de meu amigo era "artista". Isso o colocava em um patamar de destaque. E só fui perceber a dimensão de sua música, anos mais tarde, pesquisando a MPB pela internet, bem antes de escrevermos o blog.
O livro, pode ser sim, uma forma de estar mais perto dele; e me coloco à sua disposição para lhe auxiliar na produção editorial, quando quiser.
Meu amigo, desejo a voce, que mantenha viva na memória, a referência do homem, o amor do pai, encontrando na lembrança a segurança de poder ensinar tudo o que ele lhe ensinou à sua filha.


Do amigo

Cláudio

Ricardo "Pirulito" de Moraes disse...

Como posso ter esse CD? Onde comprar?

Marco "Charuto" Reis disse...

Segue o link abaixo com as músicas do ED MACIEL no youtube.

http://www.youtube.com/results?search_query=ed+maciel+e+sua+orquestra&aq=1&oq=ed+maciel


abralos

Rose disse...

mensagem








Confrades em Especial Sérgio Moita,

aqui deixo um texto para vc Sérgio e todos os nossos Amigos da Correa Dutra, que assim como eu, queremos passar-lhe um certo conforto, uma palavra de ânimo
de consolo ou de amizade, nesta hora de dor, que nós seus Amigos sabemos que voce está passando e nao podemos mais do que isso fazer.... a dor é só sua e
as nossas palavras de forca e desejos de boas vibracoes para o Sr. Edmundo, chegue a voce com muito carinho e isso demonstra O NOSSO CARINHO E AMIZADE de
sempre, por voce Sérgio.

Nao esquecamos que a vida é um segundo, que jamais esqueceremos....

Um abraco bem forte com muita energia salutar....

Com meu carinho

Rose

Rose disse...

(o texto encaminhado pela Rose)

OS PORTÕES DE CHEGADA

Cada abraço daqueles guarda uma história diferente...
Cada reencontro daqueles revela um outro mundo, uma outra vida, diversa da nossa, da sua...
Se você nunca teve a oportunidade de observar, por mais de cinco segundos, todas aquelas pessoas - desconhecidos numa multidão - esperando seus amigos, seus familiares, seus amores, não tenha medo de perceber da próxima vez, a magia de um momento, de um lugar.
Falamos dos portões de chegada de um aeroporto, um desses lugares do mundo onde podemos notar claramente a presença grandiosa do amor.
Invisível, quase imperceptível, ali ele está com toda sua sublimidade.
Nas declarações silenciosas de um olhar tímido. No calor ameno de um abraço apertado. No breve constrangimento ao tentar encontrar palavras para explicá-lo.
Na oração de três segundos elevada ao Alto - agradecendo a Deus por ter cuidado de seu ente querido que retorna.
Richard Curtis, que assina a produção cinematográfica de nome Love actually - traduzida no Brasil como Simplesmente amor, traz essas cenas com uma visão muito poética e inspirada.
O autor oferece na primeira e última cenas do filme exatamente a contemplação dos portões de chegada de um aeroporto e de seu belíssimo espetáculo representando a essência do amor.
Ouve-se um narrador, nos primeiros segundos, confessando que, toda vez que a vida se lhe mostrava triste, sem graça, cruel, ele se dirigia para o aeroporto para observar aqueles portões e ali encontrava o amor por toda parte.
Seu coração alcançava uma paz, um alívio, em notar que o amor ainda existia e que ainda havia esperança para o mundo.
Isso tudo pode parecer um tanto poético demais para os mais práticos, é certo.
Assim, a melhor forma de compreender a situação proposta é a própria vivência.
Sugerimos que faça a experiência de, por alguns minutos, contemplar essas cenas por si mesmo, seja na espera de aviões ou outros meios de transporte coletivos.
Propomos que parta de uma posição mais analítica, de início, com algumas pitadas de curiosidade:
Que grau de parentesco possuem aquelas pessoas? - Há quanto tempo não se veem? - De onde chegam?
Ou, quem sabe, sobre outros: Que histórias têm para contar! - O que irão narrar por primeiro ao saírem dali? Sobre a família, sobre a viagem, sobre a espera em outro aeroporto?
Ao perceber lágrimas em alguns olhos, questione: De onde elas vêm? - Há quanto tempo não se encontram? - Que felicidade não existe dentro da alma naquele momento!
Por fim, reflita:
Por quanto tempo aquele instante irá ficar guardado na memória! O instante do reencontro...
Tudo isso poderá nos levar a uma analogia final, a uma nova questão: não seria a Terra um imenso aeroporto? Um lugar de chegadas e partidas que não param, constantes, inevitáveis?
Pensando nos portões de chegada na Terra, lembramos dos bebês, que abraçamos ao nascerem, com este mesmo amor daqueles que esperam num aeroporto por seus amados.
Choramos de alegria, contemplando a beleza de uma nova vida, e muitas vezes este choro é de gratidão pela oportunidade do reencontro.
É um antigo amor que, por vezes, volta ao nosso lar através da reencarnação.
Pensando agora nos portões de partida, inevitavelmente lembramos da morte, da despedida.
Mas este sentir poderá ser também feliz!
Como o sentimento que invade uma mãe ou um pai que dá adeus a um filho que logo embarcará em direção a outro país, a fim de fazer uma viagem de aprendizagem, de estudo ou profissional.
Choram sim, de saudade, mas o sentimento que predomina no bom coração dos pais é a felicidade pela oportunidade que estão recebendo, pois têm consciência de que aquilo é o melhor para ele no momento.
Vivemos no aeroporto Terra.
Todos os dias milhares partem, milhares chegam.
Chegadas e partidas são inevitáveis.
O que podemos mudar é a forma de observá-las.

Redação do Momento Espírita com base no cap. Os portões de chegada, do livro O que as águas não refletem, de Andrey Cechelero.

Cmdt. Svierovsky disse...

Kibe,

Você me fez lembrar que para entrar nos Shows que o Ed Maciel e sua Big Band fazia íamos dando uma de Currier, levando as Cases e fingindo ser músico, boas lembranças.
Que Deus o acompanhe e dê forças ao nosso amigo Sergio Bode, pois só nos, Amaro, Frango de Macumba e de Raça, Mário entre outros amigos que já passamos por esse momento é que sabemos desta enorme dor.
Um forte abraço.


Vieira